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Gabriel Picanço defende a simplificação das obras do Linhão de Tucuruí

O deputado Gabriel Picanço (PRT) parabenizou os parlamentares federais que saíram em defesa da emenda que garante a construção do Linhão de Tucuruí, no trecho Manaus (Amazonas) a Roraima. Atualmente, o Estado é o único no Brasil não ligado ao sistema elétrico nacional. Ele abordou essa pauta, ao usar a tribuna nesta quarta-feira (23) na sessão plenária da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
Na última segunda-feira (21) a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória n° 1.031 de 2021 que trata da privatização da Eletrobras, também manteve a emenda do senador Mecias de Jesus (Republicanos) simplificando o processo das obras do Linhão. O parlamentar Gabriel elogiou o posicionamento do senador e dos deputados federais Joênia Wapichana (Rede), Jhonatan de Jesus (Republicanos) e Hiran Gonçalves (Progressistas). “Eles apontaram a responsabilidade da transferência do linhão de Tucuruí para a reserva indígena Yanomami ser do Governo Federal”, disse.
Para o deputado a emenda é algo positivo pois garantirá a segurança energética da população de Roraima.  “Para nós é um avanço. Talvez, a empresa que futuramente vá arrematar a Eletrobras, acabe não se interessando em fazer essa obra com tamanha problemática”, defendeu.
O parlamentar também elogiou o discurso da deputada federal Joênia. “Eu assisti o pronunciamento dela. Ela reconheceu que o problema não é dos indígenas, o problema do Linhão de transmissão que passa dentro da reserva indígena Waimiri-Atroari, é um problema político das ONG’s, ela não se referiu às ONG’s”, destacou.
Picanço relembrou que esteve duas vezes em Brasília e propôs ao Ministério da Justiça e ao presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio) visitar a comunidade indígena Waimiri. “A visita não foi autorizada, pois eles tiveram o degrado verbal de falar que nós não éramos convidados e tinha que ter autorização das ONG’s”, relatou.
Em aparte, o deputado Coronel Chagas (PRTB) disse que esse dilema da construção do Linhão é antigo. “Poderemos ter uma energia de qualidade e mais barata sem depender de uma energia termelétrica que é prejudicial ao meio ambiente. Essa obra está parada há mais de cinco anos, por entraves impostos pelos Waimiri-Atroari. Cinco anos que estamos aguardando essa permissão”, explicou.
O deputado Jeferson Alves (PTB) parabenizou Picanço por levantar essa pauta na Casa Legislativa. “Vale salientar que, por muitos anos,  nossos irmãos indígenas estão sendo usados e escravizados por umas ONG’s, na região da Amazônia, por puro interesse”, disse.
Outro ponto abordado pelo deputado Gabriel Picanço foi em relação a interdição na BR-174 na área da comunidade indígena Sabiá em Pacaraima. “Caminhonetes, micro-ônibus e vans transportando indígenas para bloquearem a estrada, impediram o programa do Estado em distribuir alimentos para aquela população, para a região de São Marcos”. Ele novamente criticou o trabalho das ONG’s. “As ONG’s estão ferozes ajudando a fazer a sua mobilização, quando passa dois ou três dias da liberação das estradas, não tem ninguém para dar apoio aos indígenas, eles somem”, completou.
Texto: Vanessa Brito
Foto: Tiago Orihuela
Supcom ALE-RR
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