A conscientização e o combate ao câncer de cabeça e pescoço será tema da live “Julho Verde”, promovida pela Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), nesta terça-feira (27), às 18h30, na TV Assembleia (canal 57.3).
A campanha tem o intuito de alertar sobre a doença que mata 10 mil brasileiros por ano, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP). A Live é alusiva ao encerramento da campanha e será mediada pela deputada Angela Águida Portella (PP).
As várias formas de acometimento da doença, além do alerta sobre o diagnóstico precoce envolvendo as regiões da boca, garganta, língua, gengiva, palato, no rosto, pescoço e cordas vocais, serão abordados na live.
A parlamentar fala da relevância da iniciativa e faz alerta aos sinais e fatores de risco desse tipo de câncer. “O objetivo é chamar a atenção da população para a questão do alto índice da doença no mundo. Mas aqui no Estado não é diferente, pois temos um agravante, com a incidência do sol em Roraima, o risco do câncer de pele é grande, e ele é considerado câncer de cabeça e pescoço. Uma ferida na boca que não cicatriza e até o vírus HPV é importante fator de risco”, explicou.
O evento vai contar com a participação da fonoaudióloga Fernanda Mendes Ross, do coordenador do serviço de Cabeça e Pescoço da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia em Roraima (Unacon), Fernando André Martins Ferreira, e da membro da Associação Câncer, Boca e Garganta (ABCG), Daniela Kovaliski, falando direto de Santa Catarina.
DATA
A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço instituiu o dia 27 de julho como o Dia Mundial de Combate e Prevenção a esse tipo de câncer. No âmbito estadual, a data será lembrada pelo Projeto de Lei nº 113/2020 (PL) da deputada Angela Águida Portela, que tramita nas Comissões da Casa.
A matéria tem como finalidade mobilizar, todos os anos, ações preventivas e educativas, pelos organismos públicos e privados, para alertar sobre os fatores de risco, formas de prevenção e os danos causados por essa enfermidade. O desenvolvimento das ações caberia aos gestores de saúde pública no Estado.
Texto: Kátia Bezerra
Foto:Tiago Orihuela
SupCom ALE-RR