AUTOESTIMA
Em encontro promovido pelo Teamarr, mães de autistas aprendem técnicas para tratamento adequado da pele

O Centro de Acolhimento ao Autista (Teamarr), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), promoveu nesta quinta-feira (11) uma palestra sobre os cuidados necessários com a pele para as mães que participam do programa. Mais de 15 mulheres foram ao evento e puderam receber informações de saúde, além de compartilharem vivências sobre os desafios enfrentados no dia a dia.

A fisioterapeuta dermatofuncional Zenylre Kelly do Nascimento apresentou produtos e técnicas para o tratamento adequado da pele. Houve ainda sessão de fotos, com o intuito de valorizar as mães atendidas pelo programa da ALE-RR.

“Muitas vezes, as mães atípicas se preocupam muito com o cuidado com o filho e deixam de se dar prioridade, fazendo com que a autoestima delas seja reduzida. Hoje, passei um pouco do meu conhecimento a respeito dos cuidados que devemos ter com o nosso corpo, principalmente com a saúde da nossa pele”, frisou Nascimento.

Para a dona de casa Suanni Batista, mãe de Gabriel, de 12 anos, o momento descontraído com as mães é somente um dos vários já realizados pelo programa especial da ALE-RR. “Após conhecer o Teamarr, percebi o acolhimento que há tanto comigo quanto com meu filho, pois percebo que ele está gostando muito das atividades desenvolvidas aqui. É maravilhoso”, enfatizou.

A servidora pública Camila Dall”Agnol destacou que o evento fez uma reflexão para que as mães pratiquem o autocuidado. “Toda mãe olha mais para seu filho do que para si mesma e, quando temos um filho autista, a gente faz isso de forma dobrada, esquecendo muitas vezes de cuidar da própria saúde. Esse encontro foi muito importante para refletirmos sobre o cuidado com a própria saúde”, disse.

Joice Moura, assistente social do Teamarr, informou que vai haver encontros com as mães atípicas todas as quintas-feiras de maio, com o intuito de cuidar daquelas que cuidam das pessoas com o transtorno do espectro autista (TEA).

“Muitas mães sofrem com os desafios de cuidar do filho com TEA, algumas têm até mesmo depressão e problemas de ansiedade. Nesse sentido, reservamos este mês para trabalhar especificamente com elas, com temas relacionados à autoestima, autocuidado, autovalorização, de forma que possam utilizar esses conhecimentos em sua rotina diária”, destacou Moura.