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APÓS DENÚNCIAS
Comissão da ALE-RR deve ouvir agentes responsáveis pela saúde estadual

As inúmeras denúncias, reclamações e matérias jornalísticas em nível nacional sobre o atendimento nas unidades de saúde de Roraima, sobretudo no Hospital Geral (HGR), que atende média e alta complexidade, motivou a Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (ALE-RR) a deliberar várias ações durante uma reunião que ocorreu nesta quarta-feira (21). A preocupação dos parlamentares é com a continuidade dos serviços sem prejuízo à população.

O deputado Dr. Claudio Cirurgião (União), presidente da comissão, disse que o próximo passo é convidar o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Domingos Sávio Dantas, para comparecer na segunda-feira (26), a partir das 14h, à Casa Legislativa, para que juntos façam o dimensionamento adequado da quantidade de médicos necessária em todas as unidades de saúde do Estado.

“Discutimos a questão da interrupção dos contratos dos médicos que prestam serviço através de CNPJ nas unidades da capital e do interior. É algo que nós vamos acompanhar de perto. Queremos fazer com o CRM o dimensionamento para que não haja suspensão de nenhuma escala médica essencial para o serviço de saúde, em especial no nosso hospital de referência, que é o Hospital Geral de Roraima, responsável por atender toda média e alta complexidade da capital, do interior e de pacientes que chegam dos países fronteiriços”, explicou o deputado.

Outra situação que também foi discutida durante a reunião diz respeito ao contrato da empresa MedTrauma, que presta serviço de cirurgias ortopédicas em Roraima. “Já pedimos informações relacionadas à prestação de serviços pela empresa MedTrauma e por meio de uma reunião com o CRM”, ressaltou.

A convocação também se estenderá a outros agentes de saúde. A ideia é ouvir os profissionais que trabalham na área e que estão diretamente envolvidos nas reclamações feitas pela população.

“Vamos convocar os coordenadores de especialidades das unidades, coordenador do Trauma, da UTI [Unidade de Tratamento Intensivo] e do Pronto-Socorro. Queremos ouvir esses profissionais para dimensionar a quantidade de profissionais para cada setor. Vamos juntos avaliar se a quantidade de médicos, por exemplo, que tem no Pronto-Socorro é a quantidade preconizada para uma instituição como o HGR. Sou médico e tenho minha opinião, mas preciso do respaldo de um órgão competente e fiscalizador como o CRM, para que não haja falha no atendimento”, reforçou.

Texto: Marilena Freitas

Fotos: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

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