RÁDIO ASSEMBLEIA
Em três anos, emissora conquista preferência dos roraimenses com conteúdo diversificado

Estúdio Márcia Seixas tem estrutura moderna e permite receber vários convidados ao mesmo tempo

Neste domingo (21), a Rádio Assembleia (98,3 FM), uma emissora pública vinculada à Rádio Senado, completa três anos. Nesta caminhada de pouco mais de mil dias, esse canal de radiodifusão que veio para mostrar as ações da Casa Legislativa andou a passos largos, desbravou fronteiras e tem conquistado a preferência dos roraimenses com conteúdo diversificado.

Superintendente de Comunicação da ALE-RR, Sônia Lúcia Nunes: ‘Três anos é pouco tempo para a credibilidade que a gente adquiriu no Estado de Roraima, principalmente no interior’

“A gente já imaginava que seria assim, mas foi muito rápido. Três anos é pouco tempo para a credibilidade que adquirimos no Estado de Roraima, principalmente no interior. Vemos pelo programa do seu Antônio [Música que a gente gosta] que as pessoas fazem questão de mandar mensagem, de dizer que está acompanhando, porque, além de música, a população consegue acompanhar as ações do Poder Legislativo e as notícias de utilidade pública. Não é só entretenimento, é cultura, é lazer e é muita informação”, disse a superintendente de Comunicação da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Sônia Lúcia Nunes.

A expansão na grade de programação é uma forma de democratizar o acesso à informação, disponível na palma da mão de qualquer cidadão.

“A internet ainda não é democrática, mas a gente sabe que quase todo mundo tem um celular, e, se tiver acesso à internet, poderá sintonizar e acompanhar a programação não só pela 98,3, mas no site da Assembleia ou no próprio canal do YouTube, e rádio web. São várias tecnologias que a gente está agregando para levar informação do Poder Legislativo a mais pessoas”, ressaltou Sônia Nunes.

E todo esse conjunto de ações em torno da Comunicação da Casa Legislativa, lembrou Sônia, conta com o aval da Mesa Diretora, que não mede esforços para que a população roraimense fique inteirada sobre os atos do Parlamento roraimense.

“O presidente [da ALE-RR] Soldado Sampaio [Republicanos] tem dado todo o apoio para que a comunicação se expanda e chegue até a ponta, que é o cidadão, que é para quem a gente realmente trabalha e a quem deve transparência das ações que acontecem aqui no Parlamento”, reforçou.

Sampaio lembrou que quando decidiu investir na Rádio Assembleia houve certa resistência de algumas pessoas ao comparar com o advento das redes sociais.

Presidente da ALE-RR, Soldado Sampaio: ‘Com a Rádio Assembleia, estamos dando maior transparência às ações do Parlamento Estadual’

“Nosso projeto era modernizá-la sob o aspecto técnico, mas houve quem indagasse por que, em tempos de redes sociais, eu estava querendo valorizar uma emissora de rádio. O motivo é simples: o rádio é um dos pilares da comunicação moderna que durante várias décadas foi o principal veículo de comunicação e que, com magia e dinamismo, permite a interatividade do cidadão onde estiver. Com a Rádio Assembleia, estamos dando maior transparência às ações do Parlamento Estadual, facilitando para o cidadão acompanhar de perto todas os 24 deputados estaduais e a própria Assembleia”, ressaltou Sampaio.

Ele destacou que, além de aproximar ainda mais o Parlamento do cidadão, a programação da Rádio Assembleia contempla entretenimento, informação e utilidade pública.

“A qualidade é única, com excelentes profissionais, que fazem com que a emissora se torne uma das preferidas dos ouvintes. Aproveito para parabenizar os profissionais da Comunicação que fazem da nossa Rádio Assembleia uma das melhores emissoras de Roraima, e parabenizo também nossos ouvintes, pela audiência diária.”

Camila Dall’Agnol, diretora da TV e Rádio Assembleia, lembrou que a trajetória desses três anos é marcante e que no início a grade local de programação contava apenas com quatro horas durante a semana.

Diretora da TV e Rádio Assembleia, Camila Dall’Agnol: ‘Com apenas três anos no ar, hoje a gente tem uma excelente estrutura, considerada a mais moderna, a melhor da Região Norte’

“Eram o programa do seu Antônio, o Parlamento de Ponta a Ponta, a transmissão das sessões e o jornal diário Assembleia Informa. Hoje temos essas quatro horas de programação preenchidas, de segunda a segunda, o que para gente é motivo de muito orgulho”, disse Camila.

 

 

 

 

A diretora lembrou que, além da programação ser diminuta, havia muitas limitações por causa da estrutura.

“Com apenas três anos no ar, hoje a gente tem uma excelente estrutura, considerada a mais moderna, a melhor da Região Norte. Isso nos traz muito orgulho e muitas possibilidades também de produção, de crescimento. Temos a certeza de que essa estrutura, tão bem montada e organizada, vai nos proporcionar ainda mais crescimento”, vislumbrou.

A coordenadora da Rádio Assembleia, Joselinda Lotas, destacou que a TV é feita por várias mãos e já desponta entre as melhores, reconhecida inclusive na participação de premiações na área do radiojornalismo.

Coordenadora da Rádio Assembleia, Joselinda Lotas destacou que TV é feita por várias mãos e já desponta entre as melhores

“Apesar de a equipe ser pequena, todos se ajudam com o intuito de levar a melhor informação aos nossos ouvintes, para que interajam e vejam tudo aquilo que está se passando dentro da Assembleia Legislativa, ao vivo. Temos um intenso fluxo de mensagens com pedidos de música, de reclamação, porque o ouvinte usa a rádio para falar do que precisa melhorar no nosso Estado. Ano passado, a Rádio Assembleia participou pela primeira vez de um concurso de jornalismo do Sebrae e, apesar de pouco tempo, foi premiada com a segunda colocação. Isso nos deixa muito felizes!”, afirmou.

Texto: Marilena Freitas

Fotos: Alfredo Maia/ Eduardo Andrade/ Jader Souza/ Marley Lima

SupCom ALE-RR

PROGRAMA DESENVOLVER
Instituições se unem em ação lúdica alusiva ao “Abril Azul” na Praça Velia Coutinho

O Centro de Acolhimento ao Autista (Teamarr), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), participou neste sábado (20), na Praça Velia Coutinho, da ação “Desenvolver na Praça”. O evento, resultado do Acordo de Cooperação Técnica entre a Casa Legislativa e o Instituto Federal de Roraima (IFRR), realizou brincadeiras lúdicas e integrativas entre as crianças típicas e atípicas.

 

Futebol de sabão, salto, jogo da memória, ensacar balão, andar em zigue-zague e linha reta, habilidades motoras e manipulativas, mini piscinas, confecção de barquinhos levados em seguida às piscinas para flutuar, foram algumas das brincadeiras divertidas que a criançada teve contato. No total, sete estações trabalharam a área sensorial da criança, habilidades motoras, o equilíbrio e a sensação de aventura.

 

A dona de casa Jamile Cruz Pinheiro, mãe do autista Jardel Pinheiro, de 8 anos, disse que aproveita toda oportunidade que tem para estimular o convívio social do filho. “Esse é um evento importante pela questão da interação, já que ele tem um pouco de dificuldade com a interação social, mas como ele gosta muito de atividades criativas levo sempre para participar porque tem muita criança e isso ajuda nessa questão da interação”, contou.

 

A descoberta do autismo do filho ocorreu há três anos. “É um desafio diário por conta da questão do preconceito que a gente passa, mas não podemos desistir, é uma luta diária para a inclusão, tanto no social, quanto escolar”, disse. Mesmo com a comunicação recente, com muito esforço revelou que “estava gostando do futebol e do basquete”.

 

Autista Maria Helena Nunes estava muito feliz ao brincar de ensacar balão

Quem também se esbaldou nas brincadeiras foi a autista Maria Helena Nunes, de 11 anos. “Essa aqui está muito legal, divertida”, disse, ao citar a brincadeira de ensacar balão, que trabalha as habilidades motoras.

 

 

 

A presidente do Programa de Atendimento Comunitário da Assembleia Legislativa de Roraima, idealizadora do Teamarr, deputada Angela Águida Portella (Progressistas), destacou que essa parceria com Instituto Federal é importante porque reúne tanto crianças atípicas, quanto as típicas e a sociedade em geral, estimulando dessa forma o convívio social.

Deputada Angela Águida Portella: “Estamos no mês de abril, referência à questão do autista, e essas ações ajudam a chamar a atenção da sociedade para que haja mais inclusão”

“Essa ação está trabalhando, ao ar livre e de forma lúdica, o desenvolvimento neuromotor de crianças e adolescentes neurotípicos, sendo essa uma oportunidade para que as pessoas enxerguem essa parcela da população, que são os autistas”, explicou a parlamentar.

Deputada Angela Águida Portella: “Estamos no mês de abril, referência à questão do autista, e essas ações ajudam a chamar a atenção da sociedade para que haja mais inclusão”

A deputada atribui ainda a oportunidade para que os autistas vivenciem esse momento diferente. “Estamos no mês de abril, que é o mês com referência à questão do autista, então essas ações são para a gente chamar a atenção da sociedade para que haja mais inclusão, para que haja compreensão, para que as pessoas tenham a percepção do que é o autismo e a importância de respeitarmos e compreendermos o outro”, disse.

 

Esse é o segundo ano de execução do Programa Desenvolver. A coordenadora, Eliana Mendonça, disse que o programa contabiliza resultados positivos, já que a proposta é estimular a criança a praticar atividade física, principalmente visando o desenvolvimento neuropsicomotor, tanto de crianças típicas como atípicas. Segundo Eliana, a parceria com a Assembleia Legislativa de Roraima tem sido produtiva.

Coordenadora do programa, Eliana Mendonça, disse que a parceria com ALE-RR é fundamental para obter bons resultados

“Hoje a gente consegue atender crianças autistas, crianças com TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade], com TOD [Transtorno Opositor Desafiador], com deficiência intelectual, justamente porque a gente sabe que o princípio do movimento ajuda muito na parte cognitiva da criança, no processo de aprendizagem cognitiva dela”, explicou.

 

 

 

A ação contou com a participação voluntária de 50 alunos de Licenciatura em Educação Física do IFRR. “A gente sabe que existe uma falta de capacitação muito grande, existe esse déficit, a gente sente essa necessidade do professor aprender a lidar com esse público específico, com características específicas”, disse.

 

Texto: Marilena Freitas

SupCom ALE-RR