Consumidores resolvem problemas durante conciliação no Procon Assembleia

Carolina Carvalho, consultora jurídica do Procon Assembleia, disse ainda que a maioria das conciliações envolve as financeiras.

Depois de algumas tentativas frustradas de negociar junto a uma financeira um desconto de R$37 por mês no salário, desde o ano de 2014, a pensionista Cleonice Rosa Sarmento hoje conseguiu ter seu problema resolvido. Ela é uma das três reclamantes que participaram de audiências de conciliação promovidas pelo Procon Assembleia, na manhã desta segunda-feira, 24, e que tiveram os casos solucionados. Até sexta-feira, 28, acontecerão mais 10 audiências, a partir das 8h.

Cleonice contou que fez um empréstimo com uma financeira e tinha consciência de que o desconto mensal referente a uma taxa de seguro seria feito, mas não após acabar de pagar. “Quitei o empréstimo, mas a taxa de 37 reais todos os meses era descontada”, revelou.

A pensionista disse que contatou várias vezes a empresa, mas não teve sucesso. “Então decidi procurar o Procon Assembleia e graças a Deus deu tudo certo. É a segunda vez que venho aqui [no Procon] e tenho meu problema solucionado”, contou Cleonice. Ela disse ainda que não fez questão de ressarcimento dos meses que pagou, só queria que parassem de descontar. “Sempre falo pras minhas colegas que se tiverem algum problema com banco, financiadora, telefonia, podem procurar o Procon. Fico impressionada com os funcionários tão jovens, mas ágeis na defesa dos nossos direitos”, frisou.

Wilson Fernando Basso, representante da empresa reclamada, avaliou como sendo importante o trabalho desenvolvido pelo Procon Assembleia. “As audiências de conciliação são importantes para o reclamante, para a empresa reclamada e para o órgão de defesa do consumidor da Assembleia que soluciona esses casos de maneira rápida, diminuindo bastante as ações junto ao Poder Judiciário. É rápido e fácil, porque as empresas dão resposta e o procedimento é finalizado por aqui mesmo, sendo bom pra todos”, disse.

A consultora jurídica do Procon Assembleia, Carolina Carvalho, explicou que o consumidor quando faz uma reclamação contra alguma empresa, primeiro é recebido pelo setor de atendimento, que liga para a reclamada e apresenta o problema. “Se é feito acordo por meio de um telefonema o caso é arquivado, caso contrário é orientado a ir à assessoria jurídica, quando fazemos uma notificação e encaminhamos para as empresas reclamadas. Elas comparecem, em um prazo de 10 a 20 dias estabelecido pelo CDC [Código de Defesa do Consumidor], trazendo a resposta para o reclamante durante a audiência de conciliação”, disse.

Carolina disse ainda que a maioria das conciliações envolve as financeiras, e a solução dos casos demora um pouco mais, no máximo 20 dias, porque essas empresas não têm sede em Boa Vista e precisam contratar um preposto para tratar diretamente com o consumidor.

Por Edilson Rodrigues

SupCom/ALE-RR

Abrindo Caminhos promove palestra sobre comportamento de crianças para pais de alunos

A didática proferida pelas profissionais entrará na elaboração da rotina da criança e estabelecerá uma relação de igualdade entre pais e filhos.

‘Socorro! Meu filho não me escuta’, será tema da primeira palestra que acontecerá no dia 27 de julho, às 18h, na sede do Abrindo Caminhos, programa da Assembleia Legislativa de Roraima, que funciona na avenida São Sebastião, nº 883, no bairro Cambará. O público alvo são pais ou responsáveis por crianças e adolescentes matriculados no programa.

A ideia do tema surgiu após várias demandas dos próprios pais que procuram o serviço de psicologia do Abrindo Caminhos para pedir orientação. “A queixa do pai é justamente sobre o filho que não escuta os pais, ou o filho que está com comportamento desajustado’”, relatou a psicóloga Lauany Leal.

Ela e a psicóloga Camila Sales ensinarão aos pais técnicas de conduta para que eles apliquem, em casa, com os filhos e fortaleçam os laços de respeito e de escuta. “A gente sabe também que o comportamento da criança é uma reação do que ela vive”, ressaltou Lauany.

A didática proferida pelas profissionais entrará na elaboração da rotina da criança e estabelecerá uma relação de igualdade entre pais e filhos. “O Abrindo Caminhos tem esse cuidado de orientação de comportamento, técnicas de socialização e a gente busca muito que a criança tenha a autoestima preservada, para que ela se socialize bem”, comentou a psicóloga. Conforme ela é importante que se gere melhores resultados na escola e/ou em outros ambientes de convívio da criança.

Lauany disse que o programa uniu a educação física das atividades com o lado cognitivo do indivíduo. “A gente vê que com a educação física a criança fica menos ansiosa, tem ocupação extra e uma motivação a mais para fazer que ela não procure caminhos errados”, contou.

Por Yasmin Guedes

SupCom/ALE-RR