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Crianças e adolescentes são alertados sobre os riscos do tráfico humano

Projeto Educar é Prevenir já foi realizado pela Assembleia Legislativa em 22 escolas estaduais

 

Foto: SupCom

A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) já percorreu 22 escolas estaduais para alertar os alunos para um risco que muitos ainda desconhecem: o tráfico de pessoas. Após uma semana de capacitações sobre o tema, gestores e estudantes da Escola Militar Irmã Teresa Parodi, no bairro Cidade Satélite, participaram do encerramento das atividades do projeto Educar é Prevenir na unidade.

Aos 13 anos, a estudante Bruna Bezerra não sabia que crianças são traficadas para exploração sexual, venda de órgãos e até mesmo para adoção clandestina. “Essas palestras me fizeram ter mais cuidado e não confiar em qualquer pessoa. Se eu vir alguma coisa, vou denunciar”, disse, durante o evento realizado na tarde desta quinta-feira (28).

O projeto é realizado há quase um ano pelo Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas, da Procuradoria Especial da Mulher da ALE-RR. A intenção é informar a comunidade escolar sobre os perigos do tráfico humano e as diversas finalidades deste crime, para ajudar na prevenção.

As ações do Educar é Prevenir são realizadas ao longo da semana incluindo a capacitação dos professores e outros servidores da escola, para que eles sejam multiplicadores das informações sobre o assunto. Ao final é realizada uma grande roda de conversa para troca de experiências e aprendizados.

“Durante a nossa capacitação informamos sobre as leis que tratam do assunto e de toda a rede de enfrentamento que envolve o Núcleo, as escolas, hospitais, polícias, além de centros de referência em assistência social “, explicou Felipe Ramos, palestrante do projeto.

A partir da segunda semana de julho, as escolas interessadas em ter a capacitação poderão solicitar diretamente ao Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas, localizado na avenida Capitão Júlio Bezerra, ao lado do Hospital Coronel Mota.

FRONTEIRA – Embora chame a atenção a localização de Roraima em uma tríplice fronteira, não é somente tráfico internacional que preocupa. Segundo a representante da Polícia Rodoviária Federal, Verônica Cisz, Roraima tem registros do crime na modalidade interestadual e até intermunicipal.

 “Nós atendemos várias ocorrências nesse sentido e, através do nossos trabalho de inteligência, muitos casos foram resolvidos. Este projeto é importante para levar estas informações para a comunidade escolar e, com isso, contribuir para diminuir esta parcela da criminalidade”, relatou a policial.

Yana Lima

SupCom ALERR

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