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Roraima pode ganhar nova política de valorização da mulher

Projeto de lei apresentado pelo deputado Renan Filho propõe ações nas escolas para prevenir a violência de gênero

Estimular os jovens desde cedo a valorizar o papel da mulher na sociedade é a proposta do projeto de lei, de autoria do deputado Renan Filho (PRB), que cria um programa permanente para ser desenvolvido nas escolas estaduais sobre esta temática.

A ideia é trabalhar com crianças e adolescentes o respeito ao gênero feminino, principalmente na semana de celebração ao Dia Mundial de Combate a Violência Contra a Mulher, em novembro. O projeto está em tramitação nas comissões permanentes da Assembleia Legislativa e caso obtenha parecer favorável, segue para votação em plenário.

O autor do projeto de lei, deputado Renan Filho, defende a necessidade de sensibilizar os estudantes em prol de um futuro com menos violência. “Às vezes as crianças veem o pai bater na mãe em casa, veem o pai discutir com a irmã, e ela tendo uma palestra, ou um professor que eduque e mostre que aquilo está errado, ela vai crescer com outra diferença de pensamento”.

Conforme o projeto, para que esta campanha seja efetivada nas unidades de ensino, a escola terá que envolver a comunidade pedagógica, entre alunos, professores, servidores, além dos pais e voluntários, em atividades educativas sobre os direitos das mulheres.

Outro ponto do projeto é fazer com que as instituições acrescentem nas normas escolares, ações de combate à violência e ao desrespeito contra o público feminino em decorrência de gênero e a realizar momentos reflexivos entre os jovens, como palestras ao longo do ano.

Para Jane Medeiros, a psicóloga do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), da Assembleia Legislativa de Roraima, projetos como esse reforçam o combate à violência contra a mulher e ajudam crianças e adolescentes a identificarem os tipos de violações dentro de casa.

“Sabemos que as crianças aprendem através do modelo dos pais. Quando a gente leva esse tema para dentro das escolas é importante porque as crianças vão começar a distinguir o que é violência e saberão como procurar ajuda”, explicou a psicóloga.

 

Texto: Yasmin Guedes

Foto: Alex Paiva

SupCom ALE-RR

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