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Médica alerta que diagnóstico precoce aumenta chances de cura do câncer de mama

No mês da campanha Outubro Rosa, o programa Abrindo Caminhos, da Assembleia Legislativa de Roraima, chamou uma médica para tirar dúvidas de familiares dos alunos sobre a prevenção e diagnóstico precoce da doença. O encontro foi realizado na noite de terça-feira (9).
Segundo a médica Juliana Gomes, quanto mais cedo o diagnóstico, maior a possibilidade de cura, com tratamentos menos agressivos. Por isso, a palestra foi promovida, para incentivar as mulheres a fazerem o autoexame, para reconhecer os sinais, e procurar o serviço de saúde.
 “A palestra vem para sensibilizar as mulheres para o diagnóstico precoce do câncer de mama, a forma de prevenção, tratamento e qual especialista, porque quando as pessoas descobrem [o câncer] não sabem onde ir, ficam perdidas”, explicou.
Além de ofertar atividades de lazer, educação e esporte para crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, o programa Abrindo Caminhos também se preocupa em abordar temas relevantes com as famílias e a comunidade, como explicou a diretora da instituição, Viviane Lima. “A intenção é levar a informação para as mulheres e os responsáveis, para que participem, tirem as dúvidas, e compartilhem as experiências. Sempre é bom aprender.”
Mesmo com a informação disponível em várias plataformas, as pessoas ainda têm dúvidas sobre câncer de mama. Mileni Pontes, de 27 anos, é mãe de duas crianças matriculadas no balé e no coral do programa Abrindo Caminhos. Ela tinha dúvidas sobre a idade certa para fazer os exames contra a doença. A dúvida foi esclarecida durante a roda de conversa com a profissional de saúde. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade a incidência do câncer de mama cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.  “Às vezes colocamos os nossos filhos nas atividades, e a gente chega e vai embora. Eu acho relevante do programa convidar os pais, e tá me ajudando muito”, explicou.
Convidada por uma amiga, Dauyanny Moraes, de 29 anos, ficou surpresa ao saber que os homens também podem sofrer com o câncer de mama, embora menos frequente do que as mulheres. Ela gostou da orientação da profissional de saúde, e disse que vai repassar essas informações para outras pessoas. “Foi uma oportunidade para as pessoas que querem aprender e se cuidarem. Muito importante para as nossas mulheres, estou tirando as minhas dúvidas, pois não sabemos de tudo”, disse.
Na roda de conversa, houve dinâmicas para os participantes como pais, familiares, e os responsáveis com o intuito de esclarecer dúvidas sobre o assunto, conduzidas pelas profissionais do programa Abrindo Caminhos.
Texto: Vanessa Brito
Foto:  Lucas Almeida
SupCom ALE-RR
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