Em discurso na sessão plenária desta quarta-feira (18), o deputado Gabriel Picanço (Republicanos) destacou a aprovação da Lei Federal 14.182, sancionada em 12 de julho de 2021, e o acordo firmado há uma semana com indígenas da etnia Waimiri-Atroari, quando eles se mostraram dispostos a concordar com a construção do Linhão de Tucuruí, desde que o governo federal apresente compensações socioambientais aos danos causados pela obra.
Conforme o parágrafo 11, do artigo primeiro da Lei 14.182, a União fica autorizada, uma vez concluído o Plano Básico Ambiental – Componente Indígena (PBA-CI), “a iniciar imediatamente as obras do Linhão de Tucuruí para atendimento do interesse da defesa nacional”.
O linhão vai passar pela reserva Waimiri-Atroari e ligar Roraima ao sistema nacional de energia. “Isso vai trazer segurança energética ao Estado e, em breve, teremos um barateamento da nossa conta de energia”, destacou Picanço.
O Linhão de Tucuruí está licitado e contratado desde 2011. Em fevereiro de 2019, o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou que o Conselho de Defesa declarou a obra como de interesse nacional.
Picanço também chamou a atenção para a situação da BR-174. Segundo ele, a rodovia que liga Roraima ao Amazonas é uma importante via de escoamento.
“A estrada está em péssimas condições. O número de acidentes aumentou e, infelizmente, fez vítimas fatais”, lamentou.
O parlamentar ainda propôs que o presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit)) seja convidado para esclarecer na Assembleia Legislativa as razões da estrada apresentar tantos problemas.
Texto: Bruna Gomes
Foto: Jader Souza
SupCom ALE-RR