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MEMÓRIA
Aprovado PL que transforma ‘Festejo do Quarto de Bode’ em patrimônio cultural imaterial

A Assembleia Legislativa aprovou na sessão desta quarta-feira (8), por 17 votos, o Projeto de Lei (PL) 120/2019, que declara o “Festejo do Quarto de Bode” como patrimônio cultural imaterial de Roraima. A festividade acontece no município de Amajari, a 164 quilômetros de Boa Vista. A matéria segue para veto ou sanção do Executivo.

 

O deputado Marcelo Cabral (sem partido), autor do PL, defendeu a proposta alegando a grandiosidade do evento.

 

“É um festejo tradicional com mais de três décadas que fomenta a economia e a cultura. Quero parabenizar a família do finado Jerônimo Cabral, que criou a festa. Era apenas para reunir os fazendeiros, mas hoje virou tradição no Estado de Roraima, e por isso merece virar patrimônio cultural imaterial”, disse.

 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio (PCdoB), também enfatizou a importância do evento. “Ao Festejo do Quarto de Bode, só não vai quem já morreu. Quem não gosta daquele forró animado? Parabéns, deputado Marcelo Cabral, pela homenagem. É justa!”, afirmou.

 

Jefferson Alves (PTB) saiu em defesa do PL e antecipou o voto favorável. “Quero parabenizar o deputado que fez uma homenagem à família de Jerônimo, que tem uma relevância muito grande naquela região. A gente que nasceu em Roraima sabe que essa é uma festa tradicional e o quanto as pessoas aguardam chegar esse momento”.

 

Na justificativa do PL, Marcelo Cabral ressaltou que o “Festejo do Quarto de Bode” é uma herança do povo roraimense que não pode ser tocada, mas que se sente no coração e constitui parte importante de sua história.

 

 

 

“O interior de Roraima é conhecido pelos seus grandes festivais com bandas de forró locais e eventos ligados à cultura agropecuária, entre eles o ‘Forró do Quarto de Bode’”, salientou.

 

Ele acrescentou que Jerônimo Cabral criou o festejo para a comunidade recheado do genuíno forró, corridas de cavalo, futebol e festival de comidas típicas, entre elas a paçoca, que inclusive já foi declarada como patrimônio gastronômico e é o prato mais consumido durante o evento.

 

 

Texto: Marilena Freitas

Foto: Marley Lima/ Nonato Sousa

SupCom ALE-RR

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