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ABRINDO CAMINHOS – Palestra mostra caminhos para convivência saudável entre pais e filhos

Segundo a coordenadora do Abrindo Caminhos, Viviane Lima, esses encontros acontecerão pelo menos duas vezes por mês.

Pais e mães de alunos do Abrindo Caminhos, programa permanente da Assembleia Legislativa de Roraima, participaram na noite desta quinta-feira (27), na sede localizada no bairro Cambará, da palestra ‘Socorro! Meu filho não me escuta’, proferida pelas psicólogas Lauany Leal e Camila Sales.

Preocupada em como trabalhar na educação e comportamento do filho de 5 anos, integrante do Coral do Abrindo Caminhos, a mãe Ana Paula Dias acredita que encontros como esse auxiliam no aprendizado, principalmente dos pais. Ela é mãe de duas crianças e afirmou que sente na pele os desafios da maternidade. “Quando a gente vem para essas palestras aprendemos muito, a gente pega muitas dicas pra trabalhar no dia a dia”, colaborou.

“Então temos que trabalhar a gente também a ter paciência, a tranquilidade para falar com ele, pois acredito que vai chegar um momento em que ele vai me escutar e ficar mais calmo”, contou Ana Paula. E para alcançar esse sucesso, pontuou a importância em toda a família trabalhar junta.

Entre as características mais fortes do filho, disse Ana Paula, está em argumentar tudo e ter a dificuldade em ceder às ordens dos pais. “Às vezes ele não quer escutar para não ceder, pra gente fazer a vontade dele, mas a gente tem que mostrar que não é só a vontade dele que prevalece”, contou. No diálogo com os pais, as psicólogas iniciaram uma dinâmica para que os participantes apontassem o que o filho faz quando não há acordo em uma conversa. Em seguida, as profissionais mostraram técnicas e ferramentas para otimizar a convivência dentro de casa de maneira que seja proveitosa para ambas as partes, como o quadro da rotina. “Um quadro de atividades para ser inserida na vida da criança, as atividades, o que ela tem que fazer para ajudar em casa, o cuidar de si mesmo e o que ela faz por prazer, como um lazer, uma brincadeira”, explicou a psicóloga Camila Sales.

O tema foi motivado devido a própria demanda existente na clínica psicológica do Abrindo Caminhos. Diversos responsáveis procuraram o serviço na intenção de melhorar o relacionamento e encontrar alternativas para mudar atitudes e comportamentos das crianças.

Para Camila, a questão da obediência, limite e respeito a autoridade é uma situação de construção diária, que pode refletir na adolescência. “Se isso não foi bem estabelecido, vai ficando cada vez mais difícil porque ela vai se identificar com um grupo, a interagir com outros nichos, pessoas que os pais não conhecem, esse vínculo começa a ser perdido e começa a colocar os adolescentes em risco social”, ressaltou.

Segundo a coordenadora do Abrindo Caminhos, Viviane Lima, esses encontros acontecerão pelo menos duas vezes por mês e com assuntos referentes ao desenvolvimento saudável de crianças, adolescentes e da própria família. “Com essa ideia de aproximar tantos os pais e as crianças e também da gente ter um vínculo mais forte com os pais e também com as crianças”, o que significa, contou ela, a preocupação da Assembleia Legislativa, principalmente do presidente Jalser Renier (SD), em ajudar e participar da vida destas famílias.

  Programa oferece atendimento psicológico gratuito para pais e filhos

 Localizado na avenida São Sebastião, nº 883, no bairro Cambará, zona Oeste de Boa Vista, o programa Abrindo Caminhos vai além da oferta de atividades como Balé, Coral, Jiu-Jitsu, Teatro, Ginástica Rítmica e Futebol. Atinge também a qualidade de vida daqueles matriculados, por meio da assistência psicológica e social, com uma equipe multidisciplinar.

Os interessados em ter um acompanhamento com as psicólogas, devem procurar a coordenação do programa e agendar o atendimento, de forma gratuita, nos períodos matutino e vespertino. Segundo a psicóloga Camila Sales, na clínica são atendidas crianças, adolescentes, pais ou responsáveis com alguma demanda.

“A gente recebe a demanda do professor ou dos próprios pais”, disse. Agendado, os pais são os primeiros a receber atendimento e, em seguida a criança. Dependendo do caso, as profissionais podem encaminhar para atendimento na rede de apoio público ou particular ou dá o prosseguimento no próprio programa.

Por Yasmin Guedes

SupCom/ALE-RR

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