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Nilton Sindpol contesta discurso do delegado-geral da Polícia Civil

Segundo o parlamentar, informações repassadas pelo gestor não condizem com a realidade em que se encontra a instituição

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Roraima, nesta terça-feira (24), o deputado Nilton Sindpol (Patri) contestou o discurso do delegado-geral da Polícia Civil, Hebert Amorim, em entrevista ao programa Agenda da Semana, na Rádio Folha, no último domingo (22). Segundo o parlamentar, o gestor não falou da atual realidade em que se encontra o órgão de segurança no Estado.

Conforme o deputado, o delegado destacou que a Polícia Civil está bem e que não está faltando nada. “Ele disse que a Polícia Civil está muito bem, não falta combustível, não falta viatura, não falta papel e o que o sindicato tem dito são falácias. O que estamos vendo é um governo descomprometido com a Segurança Pública”, disse.

Na tribuna, Nilton Sindpol citou que tem percorrido as delegacias do Estado e que tanto na capital, como nos municípios, a situação das delegacias é a mesma. “Na delegacia da Liberdade, o teto está desabando, os banheiros estão interditados, as paredes com mofo e o que estamos vendo é que a polícia investigativa do nosso Estado está entregue à própria sorte”.

O deputado chamou atenção dos demais parlamentares para os dados do 10º Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que aponta Roraima como o Estado mais violento do país. “Roraima lidera o ranking do Estado mais violento do país. Os crimes violentos subiram quase 70% e o delegado ainda vai para a rádio dizer que está tudo bem?”, questionou.

Em aparte o deputado Jorge Everton (MDB) ressaltou que a realidade das unidades policiais há muito tempo está precária e questionou a participação do Sindicato dos Policiais. “Na legislatura passada eu estava aqui defendendo a Segurança Pública em virtude da falta de investimento ao setor e, onde estava o sindicato? Nunca interferi na segurança pública, sempre procurei ajudar”, pontuou.

Nilton encerrou seu discurso alertando os deputados sobre a saída da Força Tarefa de dentro dos presídios, fazendo com que a segurança pública fique comprometida. “Temos informações que as facções irão voltar a fazer rebeliões e mortes dentro do sistema prisional. Se não tivermos condições de fazer o trabalho, mais uma vez a população é que vai sofrer”, concluiu.

Texto: Jéssica Sampaio
Foto: Lucas Almeida

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