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DIAGNÓSTICO E COMBATE
Assembleia Legislativa aprova PL que cria Semana de Conscientização sobre Alergia Alimentar

Conhecer as causas da alergia alimentar é um dos caminhos para reduzir os riscos à saúde. Para auxiliar a população no diagnóstico e combate às reações alérgicas, os deputados aprovaram nesta terça-feira (19), com 15 votos, o Projeto de Lei (PL) 145/2021, que institui a Semana Estadual de Conscientização sobre a Alergia Alimentar, a ser comemorada, anualmente, na terceira semana de maio.

 

Também foi aprovado com 15 votos, na mesma sessão, o PL 35/2021, que cria o Dia Estadual de Combate e Prevenção da Violência Contra a Pessoa Idosa. E para despertar a população para esse problema, o “Junho Violeta” será reservado a ações anuais relacionadas a essa causa. Os dois projetos, de autoria da deputada Angela Águida Portella (PP), seguem para apreciação do Executivo.

 

Para a parlamentar, quanto mais informações a população tiver sobre alergia alimentar, maior e melhor será o acolhimento de quem convive com esse delicado tipo de desordem imunológica.

 

“Uma pessoa informada terá, por certo, mais condições de evitar a ocorrência de reações adversas pelo contato indesejado com o alimento ou alimentos aos quais tem alergia. Uma vez diagnosticada a alergia alimentar, o paciente é orientado a evitar o alimento ou substância que lhe cause reação”, argumentou ao justificar o PL.

 

 

 

A semana de conscientização despertará na população uma atenção redobrada aos produtos alimentares, fazendo com que as pessoas leiam mais os rótulos e mantenham cuidado no preparo dos alimentos, o que vale também para as refeições feitas em ambientes coletivos, como berçários e escolas, onde há maior risco de contato acidental com alimentos que desencadeiam reações alérgicas.

 

O Junho Violeta será dedicado às campanhas com objetivo de abordar medidas para prevenir e identificar situações de violência, negligência e abuso contra a pessoa idosa, pois será um período para compartilhar experiências e boas práticas.

 

O mês foi escolhido porque no dia 15 é comemorado o Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, data instituída em 2006 pela ONU (Organização das Nações Unidades) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa. As duas datas têm como objetivo criar uma consciência mundial, social e política da existência do problema que afeta milhares de idosos.

 

Números locais 

 

Dados da Delegacia de Proteção ao Idoso e à Pessoa Portadora de Necessidades Especiais (DIPPNE) mostram que em 2019 foram registrados em Roraima 314 casos de violência contra pessoa idosa. Em 2020, durante a pandemia, houve um aumento significativo de 40% dos registros.

 

“Nesse cenário, vê-se que a pessoa idosa está vulnerável à prática da violência por conta da perda da juventude e sua fragilidade adquirida no percurso da vida. Tais atos violentos nos motivam a trabalhar este tema, objetivando coibir tais ações. Precisamos unir esforços para promover a reflexão, mobilização e concretizar ações e projetos em prol da pessoa idosa, a fim de divulgar serviços, legislações, estabelecer diálogos com a população e ao mesmo tempo se instrumentalizar para a redução dos índices de violação de direitos”, justificou a parlamentar ao pedir aos demais deputados para aprovar o projeto.

 

O que é a alergia alimentar? 

A alergia alimentar pode ser definida como uma hipersensibilidade do organismo a algo ingerido, inalado ou tocado, que gera uma resposta imediata ao sistema imunológico, que vê como ameaça uma dada substância.

 

Esse alimento ingerido pode ser responsável por diversos tipos de reações, as quais são classificadas como leves e graves, podendo, em casos extremos, levar à morte.  Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) estimam que a alergia alimentar afete cerca de 6% das crianças com menos de três anos de idade, e 3,5% da população adulta.

 

Segundo a associação, os alimentos que mais causam alergia alimentar são leite, soja, ovo, trigo, amendoim, oleaginosas, peixes e crustáceos, além do látex. As pessoas que têm alergias a esses alimentos, frequentemente, têm uma vida cheia de restrições.

 

Texto: Marilena Freitas

Foto: Jader Souza / Nonato Sousa

SupCom ALERR

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