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DESABAFO
Deputado Renan pede mobilização do Governo Federal para melhorar situação de Roraima

Imigração desenfreada e as consequências no sistema público, além da falta de infraestrutura da BR-174, única rodovia que liga Roraima ao restante do país, foram temas do “discurso-desabafo” do deputado Renan (Republicanos) nesta terça-feira (21), na Assembleia Legislativa. Ele pediu mais atenção das autoridades federais que vieram ao Estado e não apresentaram nenhuma solução.

“Um colega tirou a corrente da divisa do Jundiá, não por interesse nosso, era para livrar o Estado dessa dependência. Você pode sair do Rio Grande do Sul e vir a Roraima e não verá nenhuma corrente de lá até aqui”, lembrou Renan de ato envolvendo o deputado Jeferson Alves (PTB) em 2020.

No próximo ano, disse o parlamentar, haverá campanha política e a BR-174 será usada pelos políticos de Norte a Sul de Roraima. Os buracos tornam o caminho intrafegável e perigoso, o que já resultou em diversos acidentes fatais, como o do médico Alceste Madeira, ocorrido em 15 de dezembro, em Caracaraí.

“A conta sempre cai para o Governo do Estado, a ajuda do Governo Federal é muito pequena”, afirmou Renan, lamentando a falta de sensibilidade por parte da Presidência da República.

 

Segurança pública

Na presença de classificados nos concursos das Polícias Militar e Penal, que ocuparam a galeria do Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas, o deputado Renan pediu ao Poder Executivo a convocação dos pais e mães de famílias. “A segurança pública não é um gasto, é investimento”, disse ele. Renan estendeu o pedido ao relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual 2022 (PLOA), deputado Marcelo Cabral (sem partido), para que ajude na construção do orçamento voltado a eles.

Em aparte, o deputado Jorge Everton (sem partido) sugeriu aos parlamentares destinarem recursos das emendas como apoio aos classificados nos concursos públicos e apresentou um cálculo visto por ele como viável para manter estes profissionais ou iniciar turmas nas academias preparatórias. “Se somarmos os dois, dá R$ 16,7 milhões. Se dividirmos entre os 24 parlamentares, dará R$ 700 mil de emendas”.

Texto: Yasmin Guedes

Foto: Tiago Orihuela

SupCom ALERR

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