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Procuradoria Especial da Mulher promove panfletagem com informações sobre Endometriose

Conhecer para aprender a identificar e com isso combater a Endometriose. Esses são os principais pilares da ‘Semana Estadual de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose, instituída a partir da Lei nº 1.111/16, de autoria da deputada Lenir Rodrigues (PPS). Como parte da programação, a Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa, promoveu nesta terça-feira, 13, na praça do Centro Cívico (em frente ao prédio ao Poder Legislativo), uma panfletagem para conscientização sobre a doença.

A coordenadora da Semana, Socorro Santos, afirma que a endometriose, na maioria dos casos, é uma doença desconhecida pelas portadoras e também de difícil diagnóstico. Para Socorro, participar da campanha é mais que um dever, é uma missão, pois ela é uma dos milhares de mulheres que sofrem com a doença e que teve dificuldades para diagnosticar no início.

“Tinha apenas 12 anos quando iniciaram as dores intensas no período menstrual, ocorreram momentos em que tive que ser levada as pressas para o hospital. Depois de casada as dores continuaram. Só após muitos exames e já na vida adulta que os médicos descobriram que era endometriose e que era grave. Tive que ir para outros estados na época, mas hoje graças a esta lei da deputada Lenir Rodrigues, é possível levar mais informação e até salvar vidas por meio desta militância”, contou a coordenadora da Semana Estadual de Educação Preventiva e de Enfretamento a Endometriose.

Em reforço a campanha, Nathália Veras, coordenadora da Endomarcha em Roraima, disse que a intenção é divulgar os sintomas para que o diagnóstico seja mais precoce. “Hoje, em média, o diagnóstico pode levar de 7 a 15 anos no mundo, o que é muito tempo para as mulheres sofrerem com dores e vários outros sintomas sem ter o devido tratamento. A doença atinge uma a cada 10 mulheres, e muitas não sabem que tem. Uma das principais mensagens do ativismo: é que cólicas incapacitantes não são normais e também não se trata de ‘frescura’, é preciso procurar ajuda médica”, completou.

Paula Pereira, 47, é assistente de serviços gerais e não tinha conhecimento sobre a doença. Ela afirma que essa campanha é importante para que as pessoas possam entender os sintomas e saber onde procurar ajuda. “Essas ações são necessárias, pois eu com essa idade não sabia que essa doença existia e que era tão grave”, comentou.

PROGRAMAÇÃO – Para os dias 14 e 15, estudantes das escolas Estaduais Ana Libória e Antônio Carlos Natalino receberão uma palestra sobre a doença. No dia 16, das 17h às 22h, haverá uma exposição no Pátio Roraima Shopping, com a distribuição de material informativo e com equipe capacitada para tirar dúvidas dos frequentadores daquele centro comercial.

Por Tarsira Rodrigues

SupCom/ALE-RR

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