A Assembleia Legislativa de Roraima implementou um programa de atendimento psicológico gratuito, voltado aos servidores da Casa. A iniciativa realizada pelo Núcleo do Serviço de Saúde da ALERR, vai possibilitar suporte, orientação e acolhimento aos profissionais que atuam no Parlamento Estadual.
Para ter acesso ao serviço, o servidor precisa agendar no Núcleo, localizado na sede da ALERR, perto da recepção, das 7h30 às 13h. Na hora do agendamento, só precisa informar o nome completo. Os atendimentos ocorrem das 8h até as 12h, de segunda a sexta-feira, na Avenida Ville Roy, número 5717, 2º andar.
A ação é um reconhecimento, por parte do Poder Legislativo, da necessidade do acolhimento aos servidores da instituição, principalmente, neste momento de pandemia contra Covid-19, conforme explicou o superintendente-geral da Casa, Nonato Mesquita.
“O isolamento, em alguns casos, gera transtorno psicológico e o presidente [deputado Soldado Sampaio] preocupado com essa demanda na Casa Legislativa, decidiu instalar o consultório, disponibilizando um psicólogo para atender os servidores que estejam passando por algum tipo de ansiedade e sintam a necessidade de ter esse acompanhamento”, ressaltou.
A chefe do Núcleo do Serviço de Saúde, Elissandra da Silva, explicou que este atendimento é um anseio dos servidores do Poder Legislativo. “Agora com essa pandemia houve um aumento dos servidores procurando pela psicologia, então, essa iniciativa do presidente é de grande importância para nós servidores”, pontuou.
A psicóloga Arieche Lima adiantou que, receber atendimento psicológico é essencial, considerando que muitas pessoas perderam amigos, um familiar e a rotina de vida por conta da pandemia. “A psicologia, na verdade os profissionais de saúde entendem que existe essa demanda para ter um espaço de escuta, para repensar este momento agora e viver da melhor forma possível esta fase tão difícil que todos estão passando”, disse.
A profissional explicou ainda que o atendimento pode ocorrer em três momentos. O primeiro é o acolhimento, quando o paciente necessita apenas de um lugar para ser ouvido. Enquanto o segundo, trata-se da orientação, quando o paciente está com dificuldades em uma situação específica. Já o terceiro é um acompanhamento, com uma série de encontros. Em casos de maior complexidade serão encaminhados para as unidades de saúde especializadas.
Texto: Vanessa Brito
Foto: Tiago Orihuela
SupCom ALE-RR
