RECESSO
Aulão de zumba marca encerramento de atividades do Centro de Convivência da Juventude

O Centro de Convivência da Juventude, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), promoveu, nesta quinta-feira (16), o último aulão de zumba deste ano. Essa foi uma das atividades de encerramento da Superintendência de Programas Especiais, que entrará em recesso a partir do dia 20 de dezembro.

Desde outubro, alunos de todas as idades se divertiram e aprenderam sobre a importância dos cuidados com a saúde, combatendo o sedentarismo e queimando calorias de forma divertida. Integrante desta turma animada, a agente Verônica Thomaz, de 53 anos, participa da atividade desde o início.

“Estava sedentária, sem ânimo e voltei com força total porque eu gosto muito de esporte e estava parada. A zumba dá ânimo e levanta a autoestima da gente. Estou aqui ativa e gostando bastante, já estou com saudade”, afirmou Verônica.

A zumba é um programa de condicionamento físico inspirado na dança e combina movimentos como samba, salsa e merengue. A atividade pode melhorar a resistência e aumentar a queima de calorias. Foi em busca desses benefícios que a confeiteira Edinaura da Silva optou pelas aulas.

“Influencia tanto na saúde da gente quanto na movimentação, porque a aula mexe com o corpo todo e participando de um projeto como esse, pude conhecer mais pessoas e fazer novas amizades”, disse Edinaura.

O professor Janderson Pereira, um dos responsáveis por ministrar as aulas no Centro de Convivência da Juventude, agradeceu ao presidente da Assembleia, deputado Soldado Sampaio (PCdoB) pela oportunidade em fazer parte do projeto.

“É uma oportunidade de levar saúde, alegria e qualidade de vida às pessoas. Eu, como professor, fico feliz em ser uma ponte nesse sentido. Muita gente não tem condição de pagar uma academia e aqui podemos levar a dança gratuitamente”, avaliou o professor.

Recesso

Além da zumba, o Centro de Convivência ofertou várias atividades à comunidade. Os alunos que frequentaram as aulas puderam aprender mais sobre grafitti, coral, teclado, violão, musicalização, jiu-jitsu e break dance (dança de rua). As atividades do Centro entram em recesso a partir desta segunda-feira (20) e retornam no dia 3 de janeiro.

Texto: Winicyus Gonçalves

Foto: Marley Lima

SupCom ALE-RR

EM 2021
Assembleia Legislativa reforça acolhimento de crianças e adolescentes com autismo

Entre as várias ações da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) em 2021 para atender à população, o acolhimento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a orientação adequada às famílias foram prioridades, reforçadas por meio de leis aprovadas e promulgadas e da atuação do Centro de Apoio à Família, que promoveu atividades com foco no desenvolvimento do aprendizado desse público específico.

O Centro de Apoio à Família integra o Programa de Atendimento Comunitário da Assembleia. Ao longo do ano, houve três encontros para orientar pais, responsáveis e profissionais que atuam no acolhimento de pessoas com TEA. Em um deles, ocorrido em outubro, servidores foram capacitados para elaborar um plano de ensino individualizado.

Os outros dois encontros levaram mais conhecimento aos responsáveis e pais de crianças e adolescentes com TEA, quando houve uma oficina de suporte visual ministrada por uma psicopedagoga e uma roda de conversa com quatro profissionais para expor a melhor forma de trabalhar com os filhos suas maiores dificuldades.

A diretora do Centro de Apoio à Família, Caroline Martins, avalia as atividades de forma positiva e relata a melhora no aprendizado das crianças com TEA.

“Mesmo tendo realizado apenas dois encontros com os pais, eles nos relatam a felicidade de poder participar de cursos para aprenderem mais sobre o espectro. E sempre demonstram interesse por mais cursos e em diversos temas da área. Acreditamos que o centro irá crescer muito mais e estamos nos preparando para atender mais pais e abranger todos os assuntos relacionados ao TEA”, afirma.

 

A evolução também é percebida pela dona de casa Ozelma Sousa, mãe de Marcos Rodrigues, de 16 anos. Aos quatro, ele foi diagnosticado com TEA e a vida da família mudou. Com dificuldades para lidar com o filho, ela participou de uma das oficinas do Centro de Apoio.

“Foi difícil porque não tinha conhecimento sobre procedimentos, intervenções e os pais não têm orientação. Hoje, está um pouco mais fácil para mim porque ele foi diagnosticado com quatro anos e estou há quase treze nessa caminhada”, avalia a dona de casa.

 

 

O Centro de Apoio à Família entra em recesso em 20 de dezembro e retorna em 3 de janeiro, quando serão iniciados os preparativos das atividades com os pais e responsáveis para 2022.  

 

 

Leis 

Somente em 2021, quatro leis foram promulgadas pela Assembleia Legislativa para atender demandas das famílias de crianças e adolescentes com TEA. Entre elas, a Lei 1579, de autoria do deputado Evangelista Siqueira (PT), que cria a Política de Diagnóstico Precoce e Atendimento Multiprofissional para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista em Roraima. Já a Lei 1552, de autoria da deputada Betânia Almeida (PV), institui o programa Censo de

de Inclusão do Autismo.

A Lei 1547, da deputada Yonny Pedroso (SD), torna obrigatória a inserção do símbolo mundial da conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista nas placas de atendimento prioritário no Estado. E, por fim, a Lei 1538, do deputado Neto Loureiro (PMB), cria o Programa de Acompanhamento Integral para estudantes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), dislexia ou outro transtorno funcional de aprendizagem nas escolas de Roraima.

Autismo 

O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio de aprendizado, caracterizado por perdas na comunicação e interação social e padrões de comportamentos repetitivos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo foi diagnosticada com o transtorno e dois milhões de pessoas convivem com TEA no Brasil. O tratamento adequado com estimulação precoce é considerado a melhor ferramenta para melhorar o aprendizado de crianças e adolescentes.

Texto: Winicyus Gonçalves

Fotos: Eduardo Andrade/ Tiago Orihuela

SupCom ALE-RR

CONCURSO PM
Esforço conjunto do Legislativo e Executivo viabilizou continuidade do certame

O deputado Renato Silva (Pros) usou a tribuna na manhã desta terça-feira (14) para enfatizar que a caminhada dos concursados da Polícia Militar (PMRR) só foi possível em razão dos esforços conjuntos do Poder Legislativo e do Executivo estadual.

Ele ressaltou que esse empenho deve continuar para que se efetive a convocação dos 470 que já passaram em todas as fases. “Nós criticamos o governador Antonio Denarium [PP] quando cancelou o concurso, e na hora de aprovar o orçamento vimos que não havia recursos. Então nós, deputados, abrimos mão das emendas de bancada para continuar o concurso”, relembrou.

Renato Silva disse ainda que mesmo o governo estando com as contas desorganizadas, à época, se comprometeu a continuar o certame. “O governador assumiu essa dívida, mesmo sem ter dinheiro para fazer. Eu e o deputado Nilton Sindpol fizemos uma comissão para defender o concurso público na época em que foi cancelado”, disse.

 

O deputado Jeferson Alves (PTB), em aparte, disse que a Casa Legislativa teve papel fundamental na continuidade do concurso. “O senhor, de fato comprou essa briga. E muitas vezes não fui ao Palácio com o senhor porque não faço parte da base do governo. Mas todas as pautas que são favoráveis ao Estado de Roraima, sempre votei e vou votar”, afirmou.

Silva mostrou que Roraima é único estado que atende aos critérios da Organização das Nações Unidas (ONU) no quesito quantidade de policiais por habitantes, que orienta um policial para cada 300 a 400 habitantes.

“Até 2017, eram 590 habitantes para um policial aqui no Estado. Roraima avançou em segurança pública, hoje temos um policial para cada 290 habitantes. No Amazonas, é um policial militar para cada 600 habitantes, e no Maranhão, Estado com maior déficit, é um policial para cada 800 habitantes”, revelou.

Ele disse que vai lutar para que sejam chamados todos os 470 policiais, por entender que a segurança pública é essencial à população, para se continuar com o mesmo padrão de qualidade.

Texto: Marilena Freitas

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

SEGUNDA TURMA
Jorge Everton pede sensibilidade de Poderes para convocação de aprovados em concurso da PM

Na plateia, homens e mulheres classificados no concurso público da Polícia Militar acompanharam de perto, nesta terça-feira (14), o discurso do deputado Jorge Everton (sem partido) em defesa da convocação da segunda turma para o próximo ano a fim de fortalecer a segurança pública do Estado.

 

Segundo o parlamentar, no evento da Banda da Polícia Militar ocorrido na noite de segunda-feira (13), no CAF (Centro Amazônico de Fronteira), da UFRR (Universidade Federal de Roraima), o governador Antonio Denarium (PP) anunciou a convocação de 120 classificados em janeiro de 2022 e mais 120 em junho. “Deixou desapontados os aprovados do quadro remanescente”, lamentou.

 

Jorge Everton contou que a Polícia Militar tem déficit de 1.500 profissionais para atender a população de Norte a Sul do Estado. “Mas por que deixar 115 pais e mães de fora? Por que não acomoda todos entre janeiro e junho e finaliza essa novela?”, indagou.

 

O deputado parabenizou o Governo do Estado por organizar as contas, contudo, ressaltou a necessidade da convocação e nomeação de mais agentes da segurança pública, principalmente com o avanço da criminalidade e a imigração venezuelana.  Falou ainda da implantação do programa “Polícia na Rua”, vigente em Roraima desde o fim de outubro, com viaturas novas e equipadas com alta tecnologia.

 

Nos próximos dias, conforme Everton, a Assembleia Legislativa votará o Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA) 2022. Para nomear todos os classificados, disse ele, o Estado teria que arcar com R$ 1,5 milhão por mês. “Fica a sugestão para os colegas: vamos direcionar as emendas de bancada para garantir a nomeação de todos”.

 

Jorge Everton declarou oposição aos projetos de lei para criação de cargos comissionados na esfera estadual. “Vamos gastar contratando pessoas que passaram no concurso público”, afirmou. Ele pediu ao relator do Orçamento 2022 na Assembleia Legislativa para que junto aos outros Poderes que utilizam a Polícia Militar na segurança orgânica destinem, no próprio orçamento, recursos para pagamento destes PMs deslocados.

 

Apartes

 

O discurso foi corroborado por outros deputados que apoiam a convocação dos classificados no concurso da PM. Jeferson Alves (PTB) sugeriu ao Estado que não crie cargos comissionados. “A PM é orgulho desse Estado e no meu entendimento é uma das melhores do Brasil, a população precisa”.

 

O deputado Nilton Sindpol (Patri) é agente de Polícia Civil e citou os tempos em que lutou para convocação e nomeação no único concurso da categoria, ocorrido há mais de uma década. Apesar da expectativa, ele pediu a compreensão de todos e destacou a responsabilidade que o governador tem de reconstruir Roraima. “O Poder Executivo com certeza quer contratar esses concursados”.  Para o deputado Renan (Republicanos), seria justa a convocação de todos os classificados, não em partes. “Segurança pública é investimento, não é gasto”.

  

O líder da base governista na Casa, deputado Coronel Chagas (PRTB), garantiu que o Estado está comprometido com a segurança pública, pois convocou a primeira turma de policiais militares, de policiais penais e anunciou futuros concursos para Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar de Roraima. “Vamos trabalhar no orçamento, quem vai ganhar com isso será a sociedade roraimense”.

 

Gabriel Picanço (Republicanos) sugeriu que os Poderes destinem 2% do orçamento para custear os policiais militares das respectivas seguranças orgânicas. “O Estado precisa, sim, de mais soldados. O interior está desfalcado, muitas vilas grandes precisam da PM”.

 

A deputada Catarina Guerra (SD) reafirmou o compromisso do Poder Executivo com essas famílias, no geral. “Não é um pedido isolado, mas sim uma junção para darmos condições reais para esta convocação”.

 

Após o discurso, o presidente da Assembleia Legislativa em exercício, deputado Marcelo Cabral (sem partido), disse que a Casa é sensível às demandas dos concursados.

 

Texto: Yasmin Guedes

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALERR