Comissão busca valorização de jovens por meio de projetos sociais

Grupo é presidido pelo deputado Renan Filho, que pretende articular projetos para estimular talentos artísticos, esportivos e educacionais

Desenvolver políticas e proteger o patrimônio artístico, além de ter atuação parlamentar ligada ao disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente é o objetivo da Comissão de Cultura e Juventude da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), presidida pelo deputado Renan Filho (PRB).

Em parceria com o deputado Jalser Renier (Solidariedade), Renan Filho ressalta que será montado um planejamento, juntamente com os outros deputados membros da comissão, para que sejam formuladas políticas públicas que enalteçam o talento dos jovens, sejam eles no campo esportivo, artístico ou educacional.

“Vamos montar uma política para que possamos trabalhar com firmeza essa questão da oportunidade, porque hoje tem muito talento no Estado que falta ser explorado”, disse.

O parlamentar destaca que trabalhar com a juventude roraimense sempre foi assunto de seu interesse pessoal. “A juventude do Estado precisa de oportunidades e nós iremos proporcionar isso a todos os jovens.”

Fazem parte da Comissão de Cultura e Juventude:

Renan Filho (PRB) – presidente

Neto Loureiro (PMB) – vice-presidente

Chico Mozart (PRP)

Dhiego Coelho (PTC)

Evangelista Siqueira (PT)

Texto: Jéssica Sampaio

Foto: Alex Paiva

SupCom ALE-RR

Palestras ajudam vítimas a identificar violência doméstica

Violência psicológica é tipo de agressão mais recorrente e desconhecida pelas mulheres

Muitas pessoas são vítimas de violências e não conseguem perceber que estão sofrendo agressão, ameaça ou ofensa. Por este motivo, a Procuradoria Especial da Mulher (PEM), ligada à Assembleia Legislativa de Roraima, tem realizado uma série de palestras por todo o Estado, com foco de informar sobre as leis de proteção, os tipos de violência doméstica e sobre a saúde da mulher.

Neste mês já foram realizadas palestras em Boa Vista, Caracaraí, Alto Alegre, Pacaraima e Cantá. A cada ação realizada, uma ou várias mulheres sentem como se as palavras estivessem sendo ditas diretamente para elas. “Disseram muita coisa que eu não estava ciente. Uma palavra dói mais do que um tapa e eu não sabia que isso era um crime”, disse uma das espectadoras da palestra ministrada pela equipe do Chame (Centro Humanitário de Apoio a Mulher) na última sexta-feira (22), no Cantá.

Violência psicológica

Diferente do que se imagina, não é preciso ser agredida fisicamente para estar em uma relação violenta. Algumas palavras e atitudes podem ferir a autoestima de uma mulher tanto quanto. E isso tem nome: violência psicológica. Esta é a forma mais subjetiva e, por isso, difícil de identificar.

A advogada do Chame, Fabiana Baraúna, explica que a violência psicológica é o tipo de agressão menos conhecida pelas mulheres. “A palestra é uma forma de quebrar esse ciclo de violência. Muitas mulheres quando passam por essa situação, não sabem o que fazer e desconhecem os seus direitos”, informou.

Segundo definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) a violência psicológica é entendida como: “Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.”

Quem se identificar em uma situação de violência ou ainda a instituição que quiser solicitar uma palestra do Chame, pode procurar a instituição pelo na rua Coronel Pinto, 524 ou pelo telefone (95) 98801-0522. As vítimas podem ter atendimento ainda por meio do ZapChame 98402-0502, que funciona 24 horas, todos os dias, e atende pessoas tanto da Capital quanto do Interior.

Texto: Vanessa Brito

Foto:  Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

ABRINDO CAMINHOS – Acompanhamento psicológico ajuda a melhorar desempenho de alunos

Além dos atendimentos individuais, equipe promove encontros para ajudar familiares nos desafios que envolvem o desenvolvimento de crianças e adolescentes

Casos de agressividade, isolamento social e desconcentração foram identificados entre os alunos do Abrindo Caminhos, programa da Assembleia Legislativa de Roraima. A instituição reuniu pais e responsáveis em uma roda de conversa para falar sobre a importância da saúde mental na criação dos filhos. O encontro foi realizado no fim da tarde desta sexta-feira, na sede localizada na avenida São Sebastião, 883, no bairro Cambará.

Os pais dos alunos afirmam que estas ações têm dado resultado. O aposentado Aurimar Almeida participou da terceira roda de conversa promovida pelo programa. Desde então, após colocar em prática as orientações repassadas pelas psicólogas, percebeu a mudança no comportamento da filha. “Ela mudou muito, maravilhosamente. Ela era uma pessoa que chegava da escola e ficava no quarto. Hoje ela mudou muito, conversa com todo mundo”.

Apesar de reconhecer a importância da abordagem deste tipo de tema pelos profissionais do programa, o eletricista Willian da Silva ressalta que os principais responsáveis pelo comportamento e educação dos filhos são os próprios pais. Ele frisou, que atualmente, muitos responsáveis “abandonaram” os filhos. “Os filhos vão para o quarto, os pais não percebem o quanto tempo ele está no celular, o que ‘tá’ fazendo, o que está pesquisando, se fez a tarefa da escola, se tem alguma tarefa para fazer”.

Para este pai, momentos como este são norteadores para aqueles que buscam um caminho para a condução saudável da vida do filho. “’Tá’ muito difícil mesmo com o mundo em que nós vivemos. Então eu acho que temos que nos preocupar mais com o que queremos para os nossos filhos”, reforçou.

A roda de conversa foi conduzida pelas psicólogas Camila Sales e Lauany Leal, que atuam no programa dando assistência psicológica aos alunos e familiares. Os encontros e os temas são escolhidos com base no que as profissionais identificam na instituição ou a pedido de pais que procuram o setor de acompanhamento psicológico.

“Conversamos com eles no atendimento psicológico, ou durante as aulas os professores notam algum comportamento diferente, agressivo ou pouco mais de isolamento, eles contam essa necessidade de acolher mais essa criança. Eles encaminham essa necessidade, e a gente atende individualmente, ou faz esse espaço coletivo”, explicou Camila.

A proposta é concentrar pais e responsáveis por estudantes em um ambiente tranquilo e descontraído para troca de experiência.

Abrindo Caminhos

O Abrindo Caminhos é um programa da Assembleia Legislativa de Roraima que oferece a crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, no horário oposto ao escolar, atividades que contribuem com o desenvolvimento social, econômico, cultural e educacional.

O programa social oferece à população aulas de balé, jiu-jítsu, futebol, informática, coral, jazz, teatro e ginástica rítmica. As modalidades também são disponibilizadas nos núcleos da Assembleia Legislativa no interior do Estado.

Texto: Yasmin Guedes

Foto: Alex Paiva

SupCom ALE-RR

IDADE ATIVA – Lei garante oferta de cursos e programas de extensão a idosos em universidade

Fruto de uma lei aprovada no Poder Legislativo, projeto facilita o ingresso de pessoas acima de 50 anos no ensino superior

Quando se tem um objetivo a idade vira um detalhe. Prova disso é Maria do Rosário, que voltou para a sala de aula aos 82 anos. O desejo de aprender falou mais alto, e o filho dela a matriculou no curso de extensão do programa Idade Ativa, da Universidade Estadual de Roraima (Uerr). A iniciativa é fruto de uma lei proposta pelo presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Jalser Renier (SD).

A expectativa da aluna é concluir o curso, e depois estudar Serviço Social na universidade, pois gosta de lidar com pessoas, tanto que realiza visitas na comunidade quando alguém está doente. “Nunca gostei de ficar parada. Agora estou aqui, e não tem coisa melhor do que isso, e estou gostando muito dos meus colegas”.

O curso é também uma opção para pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar quando eram jovens. É o caso de Jacomina Martins, de 60 anos. Ela estudou apenas até o ensino médio, pois quando era jovem, não tinha condições de fazer uma faculdade. Neste ano, ela voltou a estudar e deseja alcançar o ensino superior. “Fico ansiosa pela aula no sábado. Não vou desistir. Agora quero cursar Direito e Medicina.”

Maria e Jacomina fazem parte da segunda turma do Programa Idade Ativa – Universidade Aberta à Terceira Idade, na qual a Uerr oferta cursos de extensão, com duração de um ano, para pessoas acima de 50 anos.

Idade Ativa

A coordenadora do programa Idade Ativa, Jussara Barbosa, afirma que o programa propõe a integração destas pessoas tanto de forma social como intelectual. “Nessa faixa etária, muitos estão se preparando para aposentadoria, e outros estão há muito tempo sem profissão, o que gera um estresse emocional”, explicou.

Neste ano, a segunda turma possui 35 inscritos. As aulas abordam temas como saúde, artes, cultura, conhecimento gerais, informática e língua. Os participantes que possuem uma frequência de no mínimo de 75%, podem tentar uma vaga especial nos cursos de graduação. No ano passado, a primeira turma contou com 41 alunos, destes 3 passaram no vestibular da Uerr.

O programa proporciona para as pessoas, o convívio acadêmico, social e preparação para ingressar no Ensino Superior. As aulas são realizadas aos sábados, das 8h às 12h, no Campus Boa Vista.

 

Texto: Vanessa Brito

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – Parceria busca a reabilitação de homens agressores por meio de diálogo e cursos profissionalizantes

Assembleia Legislativa e Tribunal de Justiça iniciaram discussões para formalizar parceria no próximo mês

Os poderes Legislativo e Judiciário iniciaram as discussões para elaborar um projeto que sensibilize réus em processos por violência de gênero. A intenção é primeiro fazê-los repensar a atitude praticada por meio do diálogo, em seguida, dar a eles a prioridade em cursos profissionalizantes, para contribuir com o processo de “reabilitação” e diminuir as chances de reincidência.

A proposta foi apresentada no fim da tarde desta quinta-feira (22) ao presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier (SD), pela juíza Maria Aparecida Cury, titular do 1º Juizado de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça de Roraima.

A intenção é que estes homens tenham prioridade em cursos preparatórios ofertados pela Escola do Legislativo. Mas antes disso, eles terão que participar dos trabalhos de sensibilização realizados no Núcleo Reflexivo Reconstruir, projeto da Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima, que por meio do diálogo, faz os homens pensarem sobre suas condutas.

A juíza Maria Aparecida Cury explicou que a Procuradoria Especial da Mulher/ALE-RR foi referência por ter um trabalho consolidado na proteção à mulher. “O Chame [Centro Humanitário de Apoio à Mulher] trabalha essa questão da violência doméstica há muito tempo, com um trabalho também voltado aos homens, com grupos reflexivos. Precisamos conversar com os homens sobre a violência doméstica e familiar e sobre a desigualdade de gênero.”

A procuradora Especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (PPS), afirma que o Núcleo Reflexivo Reconstruir realiza um trabalho com homens já sentenciados. A equipe realiza um trabalho psicológico e educativo para tentar fazer com que eles não voltem a cometer violência doméstica e familiar.

Já a parceria proposta pelo Tribunal de Justiça busca trabalhar os homens ainda na fase processual inicial, ou seja, antes da sentença. “Para nós é uma honra poder colocar a nossa experiência e nosso grupo técnico à disposição do Tribunal para colaborarmos no projeto do TJ.”

Reconstruir

O Núcleo Reflexivo Reconstruir utiliza o diálogo para sensibilizar o autor da violência, para minimizar as chances de reincidência. Uma vez por semana são realizados encontros em grupo, com palestras e rodas de conversa. Lá, estes homens são instigados a refletir sobre as questões de gênero e a Lei Maria da Penha. Além disso, fala-se sobre paternidade, família, autoestima, drogas e álcool.

Os agressores são apenados do Tribunal de Justiça, encaminhados para o Núcleo pelo juiz da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas (Vepema); Centro Humanitário de apoio à Mulher (Chame), demais entidades do Poder Público. Homens da sociedade em geral também podem buscar voluntariamente o grupo de apoio.

O Núcleo Reflexivo Reconstruir está localizado na avenida Ville Roy, nº 5.717, Centro – 2º andar, sala 204. Os atendimentos acontecem das 7h30 às 13h30, se segunda à sexta-feira.

Texto: Yana Lima

Foto: Procuradoria Especial da Mulher

SupCom ALE-RR

EDUCAÇÃO – Secretária presta esclarecimentos à comissão na Assembleia Legislativa

Próxima providência dos parlamentares será ouvir os sindicatos dos trabalhadores em Educação

 

Nove pontos relacionados a Educação Estadual foram abordados em reunião da Comissão de Educação, Desportos e Lazer, da Assembleia Legislativa de Roraima, com a titular da pasta, Leila Perussolo. O encontro foi realizado nesta quinta-feira (21).

Durante mais de três horas de reunião, os participantes discutiram sobre calendário escolar, merenda, manutenção do transporte escolar, quantitativo de professores em sala de aula, contratação de profissionais por seletivo, situação de contratos, enquadramento de profissionais e estruturas de escolas.

Segundo o presidente da comissão, Evangelista Siqueira (PT), a reunião foi esclarecedora e importante para que os parlamentares conheçam com mais detalhes os problemas enfrentados pela atual gestão da pasta.

“A secretária esclareceu os questionamentos feitos pelos deputados e se comprometeu com a Comissão. Nós também nos colocamos à disposição, pois se fizermos um trabalho coletivo, encontraremos caminhos para dar as respostas necessárias à população”, afirmou.

O próximo passo será ouvir os sindicatos dos profissionais da Educação. Com as informações coletadas nestas reuniões, a comissão elaborará um parecer que será entregue à Casa e aos órgãos competentes.

Participaram da reunião os deputados Evangelista Siqueira, Brito Bezerra (PP), Lenir Rodrigues (PPS) e Gabriel Picanço (PRB).

Secretária afirma que pasta está em organização para atender às necessidades dos alunos

A secretária estadual de Educação, Leila Perussolo, disse que a pasta está se organizando para sanar os problemas apontados. “Estamos aqui pautando e tentando organizar para atender os nossos alunos, tanto da Capital, quanto do Interior”, citou, ao afirmar que a principal preocupação é com o início das aulas nos municípios do Interior.

Para exemplificar, Leila Perussolo contou que no final de 2018, período em que a Seed deveria montar a lotação dos professores e o calendário escolar, o Governo da época sequer havia iniciado o processo. Foi então que, ao fazer o levantamento dos profissionais lotados em sala de aula, foi detectada a necessidade de professores em áreas específicas e quantitativo elevado de docentes em coordenação pedagógica.

Texto: Yasmin Guedes

Fotos: Alex Paiva

SupCom ALE-RR

Leis estaduais garantem direitos a pessoas com síndrome de Down

Projetos proporcionam benefícios nas áreas da saúde e educação

As pessoas com síndrome de Down apresentam limitações que requerem atenção especial. Para atender parte das demandas desse público, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) já aprovou projetos, que foram transformados em leis, garantindo direitos que buscam promover uma melhor qualidade de vida a estas pessoas.

Uma das leis contribui para o diagnóstico precoce, para agilizar o acompanhamento e intervenção imediata de profissionais capacitados, para garantir condições reais de socialização, inclusão e inserção social.

A Lei 1.100/16 obriga os hospitais comunicarem imediatamente recém-nascidos com a síndrome às instituições, entidades e associações especializadas que desenvolvem atividades com pessoas com deficiência. O autor do projeto foi o deputado Jorge Everton (MDB).

Recentemente Assembleia Legislativa de Roraima promulgou a Lei 1.283/18, que obriga a realização de ecocardiograma pediátrico em recém-nascidos com a Síndrome de Down. A determinação deve ser adotada por todos os estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, credenciados ao Sistema Único de Saúde.

Para o autor da proposta, ex-deputado Valdenir Ferreira, o objetivo da lei é reduzir o índice de mortes de bebês com a síndrome, pois muitos correm o risco de nascer com problemas cardíacos. “Se o recém-nascido for diagnosticado o quanto antes, nos primeiros 30 dias de vida, pode começar o tratamento mais cedo, garantindo uma melhor qualidade de vida”, afirmou o deputado quando o projeto foi aprovado.

Também há direitos garantidos na área da educação. As escolas não podem cobrar taxas adicionais para matrícula ou mensalidade de estudantes com a síndrome de Down. O direito foi garantido pela Lei 985/14, de autoria do ex-deputado Joaquim Ruiz.

De acordo com a lei, as instituições devem estar preparadas para receber o aluno especial, dispondo um corpo docente qualificado para atender à necessidade do estudante, sem que isso ocasione custos extras.

Educação Especial

Pessoas com problemas no desenvolvimento necessitam de adaptações no programa educacional para atingir todo seu potencial. Pensando nisso, a Escola do Legislativo – Cursos Preparatórios, Unidade Silvio Botelho, passou a ofertar o curso de Educação Especial, que já está em sua segunda turma. A ação é resultado de um convênio com o Tribunal de Justiça, por meio da Vara de Penas e Medidas Alternativas (Vepema).

Conforme a diretora da Unidade, Cristina Mello, o curso terá um segundo módulo no final do mês de abril. “Hoje a inclusão faz parte da sociedade e aqui nós temos alunos da área da educação, cuidadores, pedagogos, mães e pais de alunos autistas, com síndrome de Down. A Escola do Legislativo vem atendendo essa demanda da melhor maneira possível”.

 

Texto: Jéssica Sampaio

Foto: Movimento Down

SupCom ALE-RR

ALE-RR recebe certificado de agradecimento da Ordem DeMolay

Organização ligada à maçonaria foi homenageada no Parlamento Estadual pelo trabalho realizado com mais de 500 jovens em Roraima

A Ordem DeMolay em Roraima entregou à Assembleia Legislativa de Roraima, na manhã desta quinta-feira (21), um Certificado de Agradecimento pela homenagem prestada pelo Parlamento Estadual aos 100 anos de criação da entidade e 21 anos de implantação no Estado.

O certificado foi entregue pelas mãos do Grande Mestre Estadual da Ordem DeMolay em Roraima, Alan Bruno Eloy, aos deputados Coronel Chagas (PRTB) e Aurelina Medeiros (PODE). Participaram da cerimônia representantes de outras lojas maçônicas e os jovens que integram a instituição.

Na cerimônia, o deputado Coronel Chagas, autor do requerimento para a homenagem desta quinta-feira, apresentou o histórico da Ordem DeMolay, características e trabalhos prestados. Ele entregou a comenda “Orgulho de Roraima” ao representante da Ordem.

“Uma solenidade bonita em que a Assembleia fez uma homenagem justa à Ordem DeMolay, instituição civil, um grupo de jovens dentro da maçonaria, que tem por finalidade fazer o bem, trabalhando valores em defesa da família, dos símbolos nacionais, de fazer o bem e preparar os jovens para o futuro”, disse o parlamentar ao agradecer pela reciprocidade com o certificado.

A deputada Catarina Guerra (SD) parabenizou a Casa pela cerimônia e lembrou dos tempos em que integrava uma instituição maçônica. Ela afirma que sentiu-se orgulhosa em reencontrar pessoas e por ver que a Ordem contribuiu para formação de pessoas e na transformação da sociedade.

Há sete anos na Ordem DeMolay por influência do pai maçom, Helmes Filho, de 19 anos, não pretende sair e espera que mais jovens se interessem e procurem a entidade. “Praticamos dentro da Ordem Demolay atividades sociais e filantrópicas. Isso nos ajuda a termos noção de cidadania muito mais do que aprender somente na escola ou no meio social em que convivemos normalmente”.

São mais de 500 jovens entre 12 e 21 anos iniciados na Ordem, divididos em seis capítulos (núcleos): dois em Boa Vista, Pacaraima, Mucajaí, Caracaraí e Rorainópolis. Conforme o grande mestre, Alan Bruno Eloy, o sentimento é de gratidão pelo reconhecimento da Assembleia Legislativa aos trabalhos da entidade.

Segundo Alan Bruno, o ingresso destes garotos acontece à convite ou inscrição pelo site. “Ao longo do tempo eles vão aprendendo sobre amor filial, reverências pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo, as sete virtudes que nos roteiam”, disse, ao ressaltar que a Ordem DeMolay não é uma religião.

Texto: Yasmin Guedes

Fotos: Alex Paiva e Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

Eder Lourinho solicita ao Governo melhorias em feiras de Boa Vista

Deputado também pediu uma ambulância para atender a população de Normandia e a recuperação da RR-203

A chegada do inverno preocupa os trabalhadores das feira do Produtor, no bairro São Vicente, e do Passarão, no Caimbé, pois as obras nestes locais estão paradas, segundo o deputado Eder Lourinho (PTC). O parlamentar fez uma indicação parlamentar para que o Governo do Estado tome providências com urgência, para conclusão das melhorias no local.

Na Feira do Passarão, as obras estão paradas há um ano, segundo o parlamentar. Atualmente eles trabalham próximo do espaço, de forma improvisada. “Este é um pedido dos feirantes, uma reforma que começou há um ano, mas está parada. Deram um prazo de um ano para essa obra.”

Na Feira do Produtor, Eder solicita, também com urgência, a recuperação dos galpões, para garantir maior segurança às pessoas que trabalham ou compram no local. O deputado enfatiza que a feira é o principal ponto de vendas para agricultura familiar, o que movimenta a economia local.

“É uma questão de segurança para o feirante e também para o consumidor. Precisamos averiguar isso com a Seapa [Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento], pois um dos únicos locais que os produtores têm para vender é nessa feira.”

Ambulância

Outra indicação do parlamentar é pedindo ao Governo do Estado, uma ambulância para atender a população de Normandia, pois atualmente o hospital conta apenas com um transporte para deslocar os pacientes, o qual pertence à Prefeitura.

A falta de transporte prejudica os pacientes que precisam de remoção dentro do município ou para a Capital, quando se trata de casos de maior complexidade. “É necessário ter mais ambulâncias na região, e muitas vezes é preciso pedir socorro ao Exército, o que causa demora no atendimento. Nos finais de semana a demanda aumenta, existem muitas ocorrências de acidentes”, explicou o parlamentar.

RR-203

Além disso, o parlamentar pede ainda a recuperação do trecho RR-203, entre a Vila Brasil até a subida da Serra do Tepequém, localizada no município de Amajari. De acordo com o deputado, o espaço apresenta buracos, e com a chegada do inverno, torna-se um perigo para os motoristas.

Texto: Vanessa Brito

Foto:  Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

Deputada cobra unidade do IML no Sul do Estado

Ione Pedroso transformou a demanda da população em indicação parlamentar e solicitou a instalação do instituto em Rorainópolis

A deputada Ione Pedroso (Solidariedade) apresentou uma indicação ao Poder Executivo, pedindo a instalação de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) em Rorainópolis, com profissionais e equipamentos necessários para o atendimento no na região.

A deputada explica que o órgão está instalado apenas em Boa Vista, o que é insuficiente para atender a demanda de todos os municípios. De acordo com a parlamentar, a instalação de uma unidade em Rorainópolis atenderá a toda a região Sul do Estado. “No Sul de Roraima, temos uma grande demanda e o IML demora horas para buscar o corpo. São quatro horas de viagem da capital a Rorainópolis”.

O IML é responsável pela necropsia nos casos de morte violenta ou por causa desconhecida, e ainda morte natural de pessoa sem assistência médica, inclusive óbitos em lugares públicos. Nestes casos o instituto deverá encaminhar uma equipe técnica ao local e realizar a remoção do cadáver para os procedimentos necessários.

Viaturas

Em outra indicação, a deputada também solicita a aquisição de viatura própria para a remoção de cadáver pelo IML. Segundo ela, hoje o Estado de Roraima possui somente dois veículos para atender a todo o Estado.

“Hoje falamos da indicação do “rabecão” [como são popularmente conhecidos esses veículos], por causa da demora na remoção dos corpos e também o respeito às famílias por conta da espera. E quando há alguma ocorrência no sul do Estado, há uma grande demora para ir buscarem o corpo”, destacou Ione Pedroso.

O deputado Neto Loureiro (PMB) também apresentou uma indicação pedindo mais viaturas por conta da insuficiência para atender a demanda crescente do Estado.

 

Texto: Jéssica Sampaio

Foto: Alex Paiva

SupCom ALE-RR