Escola solicita palestra do Chame para reduzir casos de bullying

Alunos de 11 a 16 anos receberam orientações como forma de prevenir este tipo de comportamento

Ao perceber a necessidade de sensibilização dos alunos para diminuir a incidência de casos de bullying, a coordenação pedagógica da Escola Estadual Antônia Coelho de Lucena solicitou uma palestra da Procuradoria Especial da Mulher, órgão da Assembleia Legislativa.

O evento foi realizado por meio do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) na tarde desta quinta-feira (16), com a participação de alunos entre 11 e 16 anos. A principal abordagem foi que apelidos, comentários sobre a aparência, religião, sexualidade e nacionalidade podem causar sofrimento e gerar consequências graves como a depressão.

Roraima está entre os cincos estados brasileiros com maior registro de casos de suicídios, de acordo com o Ministério da Saúde. No período de 2010 a 2015 foram registradas 161 vítimas de suicídio e 431 tentativas no Estado, números que também podem estar associados a episódios de bullying.

Segundo Sângida Teixeira, psicóloga do Chame que ministrou a palestra, as agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, podem deixar consequências devastadoras para o resto da vida, e pode gerar isolamento e depressão. “É importante tratar o assunto, pois é algo recorrente na escola e no meio dos jovens e adolescentes, onde o problema está mais presente.”

Informação contra o bullying

Durante a palestra, foi explicado ainda que os que não praticam, mas não intervém ou dão risadas, acabam sendo coautores da agressão. Para Daniele Ribeiro, estudante do 9º ano, a palestra trouxe uma lição: “É preciso ter cuidado com as nossas palavras e atitudes para não machucar o outro. Me fez perceber que tem gente que sofre sozinho e não vemos.”

Para a coordenadora pedagógica da escola, Naiva Lima, a informação ajuda a prevenir a violência. O foco das explicações foram mostrar de forma clara o que é bullying e as consequências que ele gera, além de caracterizar o perfil do agressor. “Alguns alunos nos procuraram e informaram ocorrências dentro da escola. Com isso resolvemos trazer uma informação mais precisa com profissionais que lidam com isso com mais convicção, para que esse tipo de situação não vire rotina.”

O gestor que tiver interesse em palestras como estas pode entrar em contato com a coordenação do centro e solicitar, por meio de oficio, informando a data e local. O Chame está localizado na rua Coronel Pinto, 524, Centro. Mais informações pelo telefone 98801-0522.

 

Texto: Bárbara Araújo

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

Procuradoria Especial cria núcleo para estimular envolvimento da mulher na política

Além das mulheres em áreas urbanas, também serão trabalhados assuntos relacionados ao papel das ribeirinhas e indígenas nas comunidades

Incentivar as mulheres a terem mais participação na elaboração de políticas públicas e a ocuparem espaços partidários, são as principais propostas do Núcleo Plataforma de Mulher na Política, implantado pela Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima.

E antes de ganhar as ruas, servidores deste núcleo receberão capacitações, ao menos uma vez por mês, para abordar a temática em espaços de concentrações de mulheres, como bairros e associações, na capital e em cidades do interior de Roraima. O último treinamento ocorreu na última terça-feira (23), quando eles aprenderam sobre aproximação, formas de falar e de questionar.

De acordo com a procuradora especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (Cidadania), desde o ano passado a instituição trabalha com esta temática. “Nesta plataforma teremos também trabalhos voltados às mulheres indígenas, ribeirinhas e da área urbana. Com certeza faremos a diferença incentivando as mulheres a participarem da política partidária”.

Para conhecer as mulheres de Roraima, os técnicos da plataforma farão uma pesquisa qualitativa com foco no perfil e sobre o que elas pensam em relação à política. O grupo terá duas vertentes, além da mulher na política, serão trabalhados assuntos relacionados às questões indígenas, focadas no papel da mulher nas comunidades.

Nas capacitações, segundo a procuradora-adjunta, Socorro Santos, os servidores conhecerão técnicas de abordagem em público, legislação e a atuação da mulher nos espaços dos quais ela faz parte. “Vamos trabalhar essa questão do empoderamento da equipe. Para ir para o espaço, fazer essa discussão, vamos nos preparar”.

A Procuradoria Especial da Mulher é ligada à Assembleia Legislativa de Roraima e funciona na avenida Ville Roy, 5717, no Centro de Boa Vista.

Texto: Yasmin Guedes

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

Instituições em Bonfim recebem orientação sobre violência doméstica

Representantes de instituições que atuam no combate e acolhimento às vítimas de violência doméstica no município de Bonfim, cidade fronteiriça com a Guiana, a 124 quilômetro da Capital, participaram da segunda edição do projeto “Momento Chame” em 2019. A palestra foi ministrada pela equipe do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), na sede da Defensoria Pública na região, nesta terça-feira (16).

A equipe técnica do Chame é composta por advogada, psicóloga e assistente social. Elas repassaram aos participantes informações sobre os cinco tipos de violências praticadas contra as mulheres (sexual, física, moral, patrimonial e psicológica), Lei Maria da Penha (11.340/06), e orientaram sobre onde a vítima pode pedir ajuda, bem como as consequências destes crimes para crianças e adolescentes.

Participaram do encontro servidores da Defensoria Pública em Bonfim, Cras (Centro de Referência e Assistência Social) e conselheiros tutelares de Bonfim e Normandia, instituições que formam a chamada Rede de Proteção à mulher. A próxima edição do projeto “Momento Chame” será em maio, na cidade de Alto Alegre (95km de Boa Vista).

O “Momento Chame” é um dos projetos educativos desenvolvidos pela Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima, para informar os cidadãos sobre os serviços prestados pela instituição. “Nossa ideia é trazer para o Interior essa informação, não deixar só na Capital. Informar as pessoas sobre a importância da prevenção à violência doméstica, de romper esse círculo e sair desse relacionamento abusivo”, frisou a coordenadora do Chame, Elizabete Brito.

Violência em Bonfim e Normandia

Cerca de 24% dos processos criminais na Defensoria Pública de Bonfim estão relacionados a violência contra a mulher e ao estupro de vulnerável, como informou o defensor público Januário Lacerda. Ele destacou a importância da parceria com a Rede de Proteção. “Ela encurta essa distância das vítimas com a justiça”.

O conselheiro tutelar Francisco Vaz de Souza, do município de Normandia, atendeu ao convite do Chame e acompanhou as explicações. Para ele, a novidade foi conhecer mais sobre violência patrimonial. “Agora estou por dentro do assunto e ciente de que é um crime. É importante conhecer pra gente melhorar o atendimento no município de Normandia”.

Ele explicou que o Conselho Tutelar em Normandia recebe denúncias praticamente todos os dias. No geral, 60% dos casos envolvem situações de violência doméstica familiar. A participação na palestra auxiliará a equipe a desenvolver um trabalho mais humanizado e a detectar outros casos. “É bom conhecermos os direitos das mulheres e como autoridade, aprendemos mais sobre esse público”.

Texto: Yasmin Guedes 

Foto: Eduardo Andrade 

SupCom ALE-RR

Núcleo Reflexivo Reconstruir repassa orientações sobre violência doméstica na Defensoria Pública

Trabalho desenvolvido pela Procuradoria Especial da Mulher quer que autores de violência contra a mulher repensem suas atitudes por meio do diálogo

A equipe do Núcleo Reflexivo Reconstruir, da Assembleia Legislativa de Roraima, ministrou uma palestra sobre Lei Maria da Penha e feminicídio, nesta segunda-feira (8), na Defensoria Pública do Estado (DPE). A ação faz parte do projeto Diálogo na Sala de Espera, com intuito de levar informações sobre vários assuntos para quem estiver aguardando por atendimento na instituição.

O Núcleo Reflexivo Reconstruir é uma ação da Procuradoria Especial da Mulher (PEM), para que homens autores de violência contra a mulher repensem suas atitudes por meio do diálogo. A psicóloga do núcleo, Antônia Loreto, tirou dúvidas dos participantes e informou como funciona o serviço. “Levar essa informação, principalmente para o público masculino, é uma forma de quebrar o tabu, mostrar que o homem que deseja mudar o comportamento agressivo podem recorrer ao Núcleo Reconstruir”, explicou.

Antônia destaca que muitos casos foram detectados por meio das palestras. Para ela, abordar esses assuntos com o público masculino ajuda a interromper o ciclo de violência, e tornar eles multiplicadores de conhecimento. O aposentado Claudemir Araújo, de 45 anos, foi uma das pessoas que assistiu à palestra. “Muito interessante saber dos direitos tanto da mulher como do homem. A partir do momento em que a pessoa não sabe do seu direito, acaba ferindo o outro, então é importante conhecer”, explicou.

O projeto Diálogos na Sala de Espera é fruto de uma parceria entre a ALE-RR e a DPE, por meio da qual já foram realizadas palestras sobre assuntos como direitos do consumidor, educação e saúde.

Núcleo Reconstruir

O Núcleo Rescontruir faz parte da Procuradoria Especial da Mulher e atua na ressocialização do agressor para interromper o ciclo de violência e proteger futuras vítimas. Uma vez por semana são realizados os encontros em grupo, com palestras e rodas de conversa. Lá, eles são instigados a refletir sobre as questões de gênero e a Lei Maria da Penha. Além disso, fala-se sobre paternidade, família, autoestima, drogas e álcool. Os homens também são atendidos individualmente por uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, advogado e pedagogo.

Texto: Vanessa Brito

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

Procuradora da mulher cobra delegacia especializada 24 horas

Reivindicação foi feita em evento sobre políticas públicas na Câmara Municipal de Boa Vista

 

Durante audiência pública sobre a Campanha da Fraternidade 2019, cujo tema é “Fraternidade e Políticas Públicas”, a Procuradora Especial da Mulher, Lenir Rodrigues (Cidadania), cobrou o funcionamento de uma delegacia especializada em violência doméstica e familiar, com plantão de 24 horas, visto que atualmente esse serviço não existe em Roraima.

O evento foi realizado na Câmara Municipal de Boa Vista (CMBV), nesta sexta-feira (5), e contou também com a presença dos deputados: Catarina Guerra (SD), Evangelista Siqueira (PT) e Nilton do Sindpol (Patriota).

A Procuradoria Especial da Mulher faz parte da estrutura da Assembleia Legislativa de Roraima, órgão que busca a promoção de políticas de proteção à mulher, além da luta contra a violência e as todas as formas de discriminação.

Durante o discurso, Lenir Rodrigues também reivindicou a existência de órgãos municipais e nas comunidades indígenas que promovam este tipo de ação. “Roraima possui altos índices de feminicídio, violência doméstica e tráfico humano. Precisamos trabalhar em rede e valorizar as ações de cada órgão e movimento”, disse

O encontro foi uma iniciativa da vereadora Magnólia Rocha (PRB), para permitir o acesso e a participação de todos os segmentos da sociedade na discussão. Ela explica que após ouvir as demandas, será elaborado um documento com todos os pontos abordados, o qual será enviado para os orgãos competentes. “Vamos acompanhar e esperamos que eles possam acolher as sugestões”, disse.

Audiência

A Assembleia Legislativa também realizou uma audiência pública para discutir políticas em âmbito estadual, tendo como ponto de partida o tema da Campanha da Fraternidade 2019, que traz como lema “Serás Libertado pelo Direito e pela Justiça”.

O evento foi realizado no último dia 29, proposto pelo deputado Evangelista Siqueira, e resultou em uma Carta de Intenção com todos os pontos abordados, assinada pelos representantes dos organismos governamentais e não-governamentais e encaminhada ao Governo do Estado, Ministério Público Estadual de Roraima (MPRR), aos deputados federais e senadores. Na ocasião, os participantes pediram a efetivação de direitos e políticas públicas para a população roraimense.

Texto: Vanessa Brito

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

Palestras ajudam vítimas a identificar violência doméstica

Violência psicológica é tipo de agressão mais recorrente e desconhecida pelas mulheres

Muitas pessoas são vítimas de violências e não conseguem perceber que estão sofrendo agressão, ameaça ou ofensa. Por este motivo, a Procuradoria Especial da Mulher (PEM), ligada à Assembleia Legislativa de Roraima, tem realizado uma série de palestras por todo o Estado, com foco de informar sobre as leis de proteção, os tipos de violência doméstica e sobre a saúde da mulher.

Neste mês já foram realizadas palestras em Boa Vista, Caracaraí, Alto Alegre, Pacaraima e Cantá. A cada ação realizada, uma ou várias mulheres sentem como se as palavras estivessem sendo ditas diretamente para elas. “Disseram muita coisa que eu não estava ciente. Uma palavra dói mais do que um tapa e eu não sabia que isso era um crime”, disse uma das espectadoras da palestra ministrada pela equipe do Chame (Centro Humanitário de Apoio a Mulher) na última sexta-feira (22), no Cantá.

Violência psicológica

Diferente do que se imagina, não é preciso ser agredida fisicamente para estar em uma relação violenta. Algumas palavras e atitudes podem ferir a autoestima de uma mulher tanto quanto. E isso tem nome: violência psicológica. Esta é a forma mais subjetiva e, por isso, difícil de identificar.

A advogada do Chame, Fabiana Baraúna, explica que a violência psicológica é o tipo de agressão menos conhecida pelas mulheres. “A palestra é uma forma de quebrar esse ciclo de violência. Muitas mulheres quando passam por essa situação, não sabem o que fazer e desconhecem os seus direitos”, informou.

Segundo definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) a violência psicológica é entendida como: “Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.”

Quem se identificar em uma situação de violência ou ainda a instituição que quiser solicitar uma palestra do Chame, pode procurar a instituição pelo na rua Coronel Pinto, 524 ou pelo telefone (95) 98801-0522. As vítimas podem ter atendimento ainda por meio do ZapChame 98402-0502, que funciona 24 horas, todos os dias, e atende pessoas tanto da Capital quanto do Interior.

Texto: Vanessa Brito

Foto:  Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – Parceria busca a reabilitação de homens agressores por meio de diálogo e cursos profissionalizantes

Assembleia Legislativa e Tribunal de Justiça iniciaram discussões para formalizar parceria no próximo mês

Os poderes Legislativo e Judiciário iniciaram as discussões para elaborar um projeto que sensibilize réus em processos por violência de gênero. A intenção é primeiro fazê-los repensar a atitude praticada por meio do diálogo, em seguida, dar a eles a prioridade em cursos profissionalizantes, para contribuir com o processo de “reabilitação” e diminuir as chances de reincidência.

A proposta foi apresentada no fim da tarde desta quinta-feira (22) ao presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier (SD), pela juíza Maria Aparecida Cury, titular do 1º Juizado de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça de Roraima.

A intenção é que estes homens tenham prioridade em cursos preparatórios ofertados pela Escola do Legislativo. Mas antes disso, eles terão que participar dos trabalhos de sensibilização realizados no Núcleo Reflexivo Reconstruir, projeto da Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima, que por meio do diálogo, faz os homens pensarem sobre suas condutas.

A juíza Maria Aparecida Cury explicou que a Procuradoria Especial da Mulher/ALE-RR foi referência por ter um trabalho consolidado na proteção à mulher. “O Chame [Centro Humanitário de Apoio à Mulher] trabalha essa questão da violência doméstica há muito tempo, com um trabalho também voltado aos homens, com grupos reflexivos. Precisamos conversar com os homens sobre a violência doméstica e familiar e sobre a desigualdade de gênero.”

A procuradora Especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (PPS), afirma que o Núcleo Reflexivo Reconstruir realiza um trabalho com homens já sentenciados. A equipe realiza um trabalho psicológico e educativo para tentar fazer com que eles não voltem a cometer violência doméstica e familiar.

Já a parceria proposta pelo Tribunal de Justiça busca trabalhar os homens ainda na fase processual inicial, ou seja, antes da sentença. “Para nós é uma honra poder colocar a nossa experiência e nosso grupo técnico à disposição do Tribunal para colaborarmos no projeto do TJ.”

Reconstruir

O Núcleo Reflexivo Reconstruir utiliza o diálogo para sensibilizar o autor da violência, para minimizar as chances de reincidência. Uma vez por semana são realizados encontros em grupo, com palestras e rodas de conversa. Lá, estes homens são instigados a refletir sobre as questões de gênero e a Lei Maria da Penha. Além disso, fala-se sobre paternidade, família, autoestima, drogas e álcool.

Os agressores são apenados do Tribunal de Justiça, encaminhados para o Núcleo pelo juiz da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas (Vepema); Centro Humanitário de apoio à Mulher (Chame), demais entidades do Poder Público. Homens da sociedade em geral também podem buscar voluntariamente o grupo de apoio.

O Núcleo Reflexivo Reconstruir está localizado na avenida Ville Roy, nº 5.717, Centro – 2º andar, sala 204. Os atendimentos acontecem das 7h30 às 13h30, se segunda à sexta-feira.

Texto: Yana Lima

Foto: Procuradoria Especial da Mulher

SupCom ALE-RR

Ações da ALE-RR voltada para mulheres são destaque em Santa Catarina

Deputada Lenir Rodrigues representou instituição em evento de comemoração ao Mês da Mulher

A procuradora especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (PPS), apresentou os trabalhos realizados pelo Poder Legislativo roraimense na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). O evento foi realizado na noite desta segunda-feira (18), como parte da programação em referente ao Mês da Mulher.

O convite partiu da Bancada Feminina da Alesc, em parceria com o Fórum Suprapartidário. A Procuradoria Especial da Mulher é responsável por ações como o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), Núcleo de Prevenção ao Tráfico de Pessoas e rodas de conversa envolvendo homens com histórico de violência doméstica (Núcleo Reflexivo Reconstruir).

No evento, a deputada Lenir Rodrigues ministrou a palestra “Políticas Afirmativas de Proteção à Mulher”. “Me lançaram esse convite para que eu pudesse apresentar, como titular da Procuradoria, os trabalhos que realizamos no nosso Estado, por considerarem como um exemplo a ser seguido lá”, destacou.

O convite partiu da deputada Ana de Luca (MDB), coordenadora da Bancada Feminina da Alesc. A parlamentar ressalta a importância de tratar sobre políticas voltadas para o público feminino. “Convidamos a deputada Lenir pelo seu desempenho à frente da Procuradoria Especial da Mulher em Roraima, porque tenho certeza que juntas somos mais fortes se, cada vez mais, tratarmos das políticas afirmativas para a mulher”, pontou.

Durante todo o mês de março a bancada feminina de Santa Catarina promoverá uma programação em prol da mulher, em homenagem ao mês da mulher. Para o evento foram convidados nomes de renome nacional, atuantes no combate à violência doméstica.

Texto: Jéssica Sampaio

Foto: Imprensa Alesc

SupCom ALE-RR

Chame orienta mulheres sobre sintomas e tratamento da endometriose

Palestra foi realizada na Defensoria Pública Estadual; programação segue ao longo do mês

A Procuradoria Especial da Mulher, por meio do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), ministrou na manhã desta quarta-feira (13) uma palestra sobre endometriose para as pessoas que buscam os serviços ofertados pela Defensoria Pública do Estado (DPE).

Na ocasião foram divulgados os sintomas da doença e a Lei nº 1.111/16, de autoria da deputada Lenir Rodrigues (PPS), que institui a Semana Estadual de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose. O evento faz parte do calendário oficial do Estado no dia 13 de março, data em que foi realizada a 1ª Endo Marcha no Brasil.

A programação segue ao longo do mês. As próximas palestras serão ministradas nos municípios de Alto Alegre (dia 15) e Cantá (dia 22), a 95 e 38 quilômetros de Boa Vista. Também serão realizadas panfletagens no centro da cidade para orientar mulheres sobre os sintomas, para que elas busquem acompanhamento médico.

“Essa é uma semana para levar a informação à sociedade roraimense, e esse [Defensoria Pública] é um espaço propício porque atende a população de menor poder aquisitivo. É uma oportunidade de mostrar que a lei estadual veio para instituir dentro da saúde um atendimento especializado”, explicou Socorro Santos, membro da Procuradoria Especial da Mulher.

A dona de casa Yla Maria Vieira Oliveira, de 40 anos, diz que nunca teve problemas com dores menstruais, mas avalia o tema da palestra como de utilidade pública. “Não conhecia a lei, mas achei muito importante a palestra porque ajuda as mulheres a saberem sobre a endometriose e a buscarem ajuda junto a um profissional de saúde.”

O assessor especial da DPE, Celson Figueiredo, disse que a parceria com a Assembleia Legislativa tem um efeito preventivo na vida das pessoas que buscam atendimento na instituição. “A Defensoria acha importante essas palestras porque, enquanto os assistidos aguardam atendimento, tiram proveito dessas informações. Muitos não sabem que existe essa doença, tampouco que existe uma semana voltada para a conscientização.”

Sintomas da endometriose

O enfermeiro Felipe Ramos falou sobre os sintomas provocados pela doença, causada pela migração de parte do revestimento do útero (endométrio) para fora dele. Com isso, são gerados cistos, cicatrizes ou aderências. Embora nem todas as mulheres com endometriose apresentem sintomas, a doença pode provocar dor intensa

“Durante o período menstrual há um incômodo, mas todo incômodo em excesso é um indicativo de que algo não está normal”, afirmou, ao ressaltar que dores nas pernas, nas costas, durante ou após a relação sexual também são indicativos de endometriose.

Ele recomenda que as mulheres com esses indícios procurem o mais rápido possível um clínico geral e comunique o que está sentindo, para que esse profissional de saúde a encaminhe para um especialista e o tratamento seja iniciado.

Texto: Marilena Freitas

Foto: Alfredo Maia

SupCom ALE-RR