ÓRGÃOS PÚBLICOS – Deputados aprovam projeto que autoriza a instalação de salas de amamentação

Intenção é garantir salas de apoio para que as mães que sentem necessidade de mais privacidade possam amamentar com mais conforto

Foto: Reprodução/TV Assembleia

Entre os nove projetos aprovados pelos deputados na manhã desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa de Roraima, está o n° 150/17, queautoriza a instalação de salas de apoio à amamentação em órgãos públicos do Estado de Roraima. A matéria quer garantir que as mães que sentem necessidade de mais privacidade possam amamentar com mais conforto.

O projeto é de autoria da deputada Aurelina Medeiros (Podemos). A parlamentar explica que a fase da amamentação é a mais importante da vida de uma criança, e que precisa ser estimulada. “É uma fase que ocasiona uma série de benefícios à vida do bebê, fortalecendo a imunidade contra doenças e é a única fonte de alimentação das crianças”, ressaltou Aurelina.

O projeto de lei prevê que as salas de apoio à amamentação deverão ser instaladas em área apropriada, com equipamentos necessários, dotados de assistência adequada. Conforme Aurelina, muitas mães ficam privadas de liberdade em locais públicos, dificultando a amamentação. “É comum nós vermos muitas pessoas em hospitais e em filas de instituições, procurando se esconder dentro de um banheiro, em algum lugar para dar de mamar aos seus filhos. Com a aprovação do projeto essas mães serão beneficiadas”, afirmou. Projeto segue agora será encaminhado para análise do Poder Executivo

AGOSTO DOURADO – O projeto foi aprovado em pleno Agosto Dourado, mês voltado para campanhas que reforçam a importância do leite materno para o desenvolvimento das crianças até dois anos e exclusivo até os seis meses de vida, orientação preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste ano, o tema da campanha é: “Amamentação: a base da vida”, chamando a atenção para importância vital da amamentação na construção de uma saúde com base sólida.

 

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom ALE-RR

Deputados votam nove projetos e limpam pauta na sessão desta terça-feira

Durante sessão ordinária, foram aprovados projetos voltados para a saúde, educação, cultura e bem-estar social

Foto: SupCom ALE-RR

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa de Roraima, nove matérias foram aprovadas pelos parlamentares, entre projetos de leis que seguirão para sanção governamental, requerimento e projetos de decretos legislativos. Um dos projetos de lei foi o nº 100/17, de autoria do deputado Masamy Eda (PSD), para a inclusão de “auxiliares da vida escolar” nas instituições de ensino pública e privada em Roraima para atender alunos com deficiência física.

A proposta é pra que haja a disponibilidade de um profissional para acompanhar até três estudantes com deficiência durante as aulas, cuja necessidade deverá ser justificada com apresentação de laudo médico.

Conforme o parlamentar, esse tipo de apoio fortalece a educação no Estado e ajuda no desenvolvimento escolar da criança ou adolescente estudante, além de promover a inclusão. “Pessoas me procuraram aqui nesta Casa e percebi, andando pelas redes escolares aqui no Estado, que os alunos com deficiência vão para sala de aula, mas não têm os cuidados necessários. Espero que o Executivo atenda a esse pedido”, complementou Eda.

ADAPTAÇÃO – Outra matéria apreciada pelos parlamentares obriga as escolas de Roraima a disponibilizarem assentos específicos para população obesa. O projeto de lei nº 94/17, de autoria do deputado Marcelo Cabral (MDB), prevê a destinação de 5% do total de cadeiras existentes nas escolas para atender a esta demanda.

As famílias deverão informar sobre a necessidade do assento especial no ato da matrícula escolar, para que o objeto seja providenciado junto ao órgão competente. Caso seja sancionada a lei, o Governo terá o prazo de 180 dias para o cumprimento da legislação.

 

YASMIN GUEDES

SupCom ALERR

GARANTIA – Consumidores têm até 90 dias para reclamar sobre defeito em produtos

Esta foi uma das orientações repassadas pelo Procon Assembleia às pessoas que aguardavam atendimento na Defensoria Pública

 

Foto: SupCom ALE-RR

 

Enquanto aguardava atendimento na Defensoria Pública do Estado de Roraima, a cozinheira Nilcirene Lopes dos Santos, de 39 anos, teve a oportunidade de tirar dúvidas sobre os direitos do consumidor, durante a palestra conduzida pelo Procon Assembleia. Agora ela já sabe: se o produto adquirido apresentar algum defeito, ela tem direito a garantia de 30 ou 90 dias, a depender do tipo de produto.

“Eu pensava que fosse apenas sete dias. Já passei por essa situação, meu celular estava com problemas, foi horrível a situação, mas agora sei como agir”, relembrou. De acordo com o artigo 26 do Código de Defesa do Consumidor, no caso de produtos duráveis – que não desaparecem com o tempo – como eletrodomésticos e celulares, a garantia é de até 90 dias. No caso de produtos não duráveis – aquele que acabam depois do uso – como alimentos, pasta de dente, sabonete e outras coisas, o prazo é de 30 dias.

Ela foi uma das 40 participantes da palestra sobre Direitos Básicos do Consumidor, ministrada pelo Advogado do Procon, Samuel Werber. “Enquanto esperam para ser atendidas, as pessoas aproveitam esse tempo para aprender os seus direitos como consumidor, que muitas vezes são desconhecidos. É um bate papo para tirar dúvidas de situações do dia a dia”.

As orientações foram ministradas no hall da instituição, localizada na avenida Sebastião Diniz, Centro. A ação faz parte do projeto Diálogo na Sala de Espera, realizado pela Defensoria Pública do Estado de Roraima tendo como uma das parcerias a Assembleia Legislativa de Roraima, que disponibiliza profissionais para levar a informação à população.

O assessor especial da Defensoria, Celson Figueiredo, relata que o projeto surgiu há dois anos com objetivo de abordar vários temas de forma educativa. “As pessoas têm a oportunidade de esclarecer questionamentos e adquirir novos aprendizados que poderão ajudar no cotidiano”.

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

LEI MARIA DA PENHA – CHAME realiza panfletagem para informar população sobre violência contra a mulher

Violência psicológica está entre os crimes mais sofridos pelas mulheres

 

Foto: Alfredo Maia/SupCom ALE-RR

 

Para marcar o aniversário de 12 anos da Lei 11.340/06, conhecida como Maria da Penha, o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (CHAME), da Procuradoria Especial da Mulher, realizou na manhã desta terça-feira (7), uma panfletagem na frente da Assembleia Legislativa de Roraima. Com a distribuição de informativos, o intuito é alertar a população sobre os sinais de violência e onde procurar ajuda.

A advogada do CHAME, Aline Monteiro, explica que a lei protege as mulheres de todo o tipo de violência. “A violência física é mais fácil de ser observada, mas a maioria das vítimas sofrem ou já sofreram violência psicológica”, enfatizou a advogada destacando que as mulheres podem denunciar diretamente na polícia ou buscar orientação em instituições como o CHAME.

Para a responsável pelo Centro, Cícera Nóbrega, apesar de os números de violência contra as mulheres serem crescentes, o trabalho de sensibilização deve sempre existir. “A violência doméstica é uma realidade no nosso Estado. Nós estamos entre os primeiros em relação à violência doméstica e isso não é bom. O objetivo do nosso trabalho é ajudar nesse enfrentamento”, explicou.

Abordado durante a ação, o motorista Ernandes Brandão ressaltou a importância da ação para que a sociedade se informe e não fique inerte perante a violência sofrida pelas mulheres. “A lei veio para conscientizar sobre a agressão sofrida pelas mulheres, porque além de alertar, encoraja as mulheres a denunciar”.

Quem também participou da ação foi a jornalista Mayara de Oliveira. Ela enfatizou que informações são sempre importantes para chamar atenção da população. “Muitas mulheres ainda desconhecem a lei. Alguns atos podem parecer mínimos, mas muitas vezes são formas de violência”, afirmou.

O CHAME promove gratuitamente, acompanhamento jurídico, psicológico e social da mulher e da família vítimas de violência doméstica, garantindo assim, seus direitos através da Lei Maria da Penha. Quem quiser mais informações sobre como o Centro, pode entrar em contato pelo ZapChame – número do Chame pelo aplicativo WhatsApp (98402-0502) – ou pelo call center da Assembleia Legislativa 0800 095 0047. O trabalho é sediado na Rua Coronel Pinto, nº 524, Centro.

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom – ALERR

TV Assembleia completa três anos de atuação em Roraima

O foco do canal é aproximar o cidadão das ações do Poder Legislativo

Foto: SupCom ALE-RR

Com apenas um clique no controle remoto, a dona de casa Heloisa Coutinho consegue ficar informada sobre as ações do Poder Legislativo. Ela, assim como toda a população roraimense – e até de outros estados, pela internet – pode acompanhar, em tempo real, as sessões plenárias por meio da TV Assembleia, canal 57.3. O conteúdo é transmitido também pelas redes sociais.

“Assisto, por causa das informações transmitidas, para ficar por dentro da política de Roraima. Acho muito importante esse trabalho de repassar as ações da Assembleia para o povo”, disse a dona de casa.

A TV Assembleia é a primeira emissora pública do parlamento no Estado, e nesta terça-feira (7) completa três anos, com uma trajetória marcada por conquistas e desafios.  A repórter Tarsira Rodrigues é a integrante mais antiga da equipe, fazendo parte desde o início dos trabalhos. Ela relembra que o começo foi marcado uma equipe pequena e poucos equipamentos. “No início ficamos muito temerosos e enfrentamos vários desafios, como por exemplo, montar um estúdio com poucos recursos. Outro desafio foi, e ainda é, traduzir os assuntos parlamentares numa linguagem simples para a população”.

O canal foi ao ar pela primeira vez no dia 7 de agosto de 2015, já com tecnologia digital e conta com 24 horas de programação. O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Jalser Renier (Solidariedade) explica que a emissora tem estreitado ainda mais a relação do Poder Legislativo com a sociedade de Roraima, dando ao povo a oportunidade de acompanhar a atuação dos 24 parlamentares. “Sabemos que a comunicação tem o poder de provocar mudanças positivas na vida de uma comunidade e é com esse foco que os profissionais que formam a equipe da TV Assembleia trabalham todos os dias”.

A superintendente de Comunicação da ALE-RR, Élissan Paula Rodrigues, explica que além da TV, o canal busca se aproximar da população por meio de aplicativos, telefone e por e-mail. “A TV é para todos, desde o cidadão mais humilde ao melhor situado na sociedade. Nossa intenção é melhorar cada vez mais, e contribuir para o desenvolvimento social e cultural da população”.

PROGRAMAÇÃO – O carro chefe da programação da emissora é a transmissão ao vivo das sessões plenárias, realizadas às terças, quartas e quintas-feiras. Há ainda o jornal Assembleia Informa, um jornal ao vivo que vai ao ar às 18h, com assuntos do Poder a Legislativo e também de utilidade pública.

A TV dispõe ainda do programa Em Pauta, com entrevistas sobre assuntos da atualidade e para abordar os principais acontecimentos, o Resumo da Semana. Além disso, a grade é composta por documentários, conteúdo jornalístico feito para abordar com mais profundidade questões sobre educação, social e cultural, produz documentários e reportagens.

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – Registros crescentes podem indicar que mulheres estão denunciando mais

Lei Maria da Penha completa 12 anos nesta terça-feira e na análise do CHAME, mulheres estão mais conscientes sobre a violência doméstica e familiar

 

Foto: SupCom ALE-RR

Segundo o Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres 2015, o Brasil é o quinto país mais perigoso para as mulheres, e Roraima está no topo do ranking com a maior taxa de homicídios do país.  Neste contexto, a Lei Maria da Penha, que completa 12 anos nesta terça-feira (7), tem exercido papel fundamental para reduzir estes índices e coibir a violência doméstica e familiar.

Para a advogada do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (CHAME), Fabiana Baraúna, a divulgação da lei tem encorajado muitas mulheres a buscarem ajuda e a denunciarem vários tipos de violência. Neste primeiro semestre, por exemplo, a instituição realizou 564 atendimentos, sendo 161 denúncias de violência psicológica, 142 de violência moral e 88 casos de violência física.

Muitas mulheres sequer sabem que estão sendo vítimas de violência, o que leva a profissional a acreditar que o aumento também se deve ao fato de mais mulheres terem coragem de romper a cadeia de violência e denunciarem a violência sofrida. “Há um número crescente de denúncias. Em muitos casos, mulheres que sofriam violência há muito tempo têm se informado mais sobre o assunto e estão se empoderando para denunciar esse tipo de violência”, avaliou a advogada.

Antes da sanção da lei as mulheres não possuíam um instrumento legal específico para a violência doméstica, então era necessário recorrer ao Código Penal e, muitas vezes, o agressor ficava impune. “A violência é muito ampla, às vezes a mulher tem filho, ou dependente financeiro e emocionalmente do companheiro e ele não a deixa andar com as próprias pernas”, pontuou.

Desde 2009, a Assembleia Legislativa de Roraima, por intermédio da Procuradoria Especial da Mulher, possui o CHAME, com atendimentos voltados a mulher vítima de violência doméstica e familiar, ou de vulnerabilidade. O atendimento é feito por psicólogos, advogados e assistentes sociais.

Uma das ferramentas de combate à violência contra a mulher desenvolvida pela Procuradoria é o Zap Chame, para atendimentos por mensagem instantânea. Desde que foi criado, mais de 400 mensagens foram encaminhadas para o número (95) 98402-0502, disponível 24h, todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados. Por ele é possível tirar dúvidas sobre como proceder em casos de agressão.

O centro funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 as 13h30, no prédio localizada na rua Coronel Pinto, nº 524, no Centro de Boa Vista, por trás da Assembleia Legislativa.

MARIA DA PENHA – Há 12 anos era sancionada a Lei nº 11.340, batizada com inspiração no caso de Maria da Penha, uma mulher que sofreu duas tentativas de homicídios, uma com um tiro nas costas que a deixou paraplégica e outra por fio elétrico durante o banho. O caso correu na Justiça por quase 20 anos e foi necessária a condenação pela corte interamericana para ter uma solução, momento este em que a OEA (Organização dos Estados Americanos) sugeriu que o Brasil tomasse medidas em proteção às mulheres, com a aplicação de legislação específica.

Violência psicológica é a mais incidente

entre as mulheres que procuram o CHAME

 

A Lei Maria da Penha é a principal legislação brasileira para enfrentar a violência contra a mulher. Mas o que poucos sabem é que a violência doméstica vai muito além da agressão física ou do estupro.  A violência psicológica é a mais incidente nas estatísticas de atendimento às mulheres que buscam o CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher).

De janeiro a julho deste ano, 161 casos foram registrados pelo setor de psicologia da instituição. Em segundo vem violência moral, com 142 casos, seguido por violência física, com 88 registros.

Em quarto lugar, a violência patrimonial, quando entra em jogo a retenção de bens ou documentos, com 61 denúncias e a violência sexual, com 19 casos. A equipe registrou ainda que 12 pessoas relataram sofrer por violência cibernética, quando a vida íntima e/ou pessoal é exposta na internet, por meio de redes sociais ou por aplicativos de mensagens instantâneas.

Para a psicóloga Adriana dos Prazeres, a violência psicológica interfere no desenvolvimento pessoal e emocional da vítima. “Não vemos marcas como a de um tapa, um soco, então muitas pessoas vivem a violência psicológica e não percebem. A autoestima destas mulheres começa a baixar, ela pode começar a desencadear uma depressão e se fechar para o mundo vivendo em ambiente violento”, destacou a profissional.

Com isso, a vítima está vulnerável a desencadear uma série de problemas de saúde, como gastrite, enxaqueca, depressão, podendo até chegar ao suicídio. Por isso é importante que a vítima e pessoas próximas enxerguem os sinais deste tipo de violência.  “Se uma pessoa deixou de ser como era antes, está menos ativa,  produtiva, não tem mais convivência com os amigos, está triste, não quer mais sair, e se o companheiro dessa pessoa continua tendo a vida como antes, alguma coisa está errada”, alertou Adriana dos Prazeres.

Além do CHAME, as vítimas – ou qualquer pessoa que testemunhe uma agressão –  podem ligar para o 180 ou procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

YASMIN GUEDES

SupCom  ALE-RR

TV ASSEMBLEIA – Seminário reúne jornalistas e sociedade para discussão sobre comunicação pública

Evento fez parte da comemoração dos três anos da TV Assembleia, canal 57.3

Foto: Lucas Almeida/SupCom ALE-RR

Profissionais do jornalismo, estudantes e sociedade em geral, se reuniram na tarde desta segunda-feira (6) no plenário da Assembleia Legislativa de Roraima para falar da importância da comunicação pública para a sociedade. O evento faz parte da comemoração pelo aniversário da TV Assembleia, que completa três anos nesta terça-feira (7).

Além da presença de palestrantes do Rio Grande do Norte e do Mato Grosso, o coral do programa Abrindo Caminhos também fez parte do evento.

Segundo o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, Jalser Renier, com a TV Assembleia tem sido possível estreitar ainda mais a relação do Poder Legislativo com a sociedade de Roraima, por meio da transmissão dos trabalhos realizados pelos 24 deputados da Casa. “Temos tido retorno positivo desse trabalho todos os dias por meio da população. Por conta disso, nosso desejo é que o sinal da TV Assembleia seja levado para todos os municípios do Estado de Roraima”.

A palestra “O Legislativo e os Desafios da Comunicação Pública”, ministrada pela jornalista e diretora de Comunicação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Marília Rocha, abordou assuntos como fake newsdeep fakes e outros temas relacionados à comunicação.“Nós como jornalistas devemos proteger a nossa comunicação e fazer com que as informações cheguem de forma segura à população”, explicou.

A troca de experiências também contou com a participação do superintendente da TV Assembleia de Mato Grosso e presidente da Associação Brasileira de Rádios e Televisões (Astral), Wanderlei Oliveira. “Vim para o Estado para compartilhar experiências e saio daqui contente com o trabalho de muito esforço realizando por todos da TV Assembleia”.

TRANSPARÊNCIA  – Para a professora do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Sandra Gomes, a comunicação é uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento da sociedade. Segundo ela, ao democratizar o acesso à informação, a TV Assembleia contribui para uma sociedade mais crítica. “A Comunicação é um investimento positivo para a sociedade. Dar transparência às ações institucionais é algo que precisa ser aprimorado e o trabalho da TV Assembleia está justamente neste caminho de dar transparência e dar voz à sociedade”.

Já o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima (Sinjoper), Gilvan Costa, destacou que a TV Assembleia contribuiu para o crescimento do jornalismo em Roraima. “Além de dar oportunidade para os profissionais da imprensa de Roraima, o canal 57.3, foi um ganho aos roraimenses ao aproximar a população do Poder Legislativo”, ressaltou.

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom  ALE-RR

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – Panfletagem marca aniversário da Lei Maria da Penha

CHAME fará ação para informar a sociedade sobre a lei criada para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher

 

Foto: SupCom ALE-RR

A Lei Maria da Penha, criada com a finalidade de coibir a violência doméstica e familiar contra as mulheres, completa 12 anos nesta terça-feira (7).  Em alusão à data, o Centro de Apoio Humanitário à Mulher (CHAME) realizará uma panfletagem, a partir das 8h, em frente à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).

A ação pretende divulgar a Lei Maria da Penha, que há mais de uma década tem atuado para reduzir os casos que envolvem a violência de gênero.

Segundo a psicóloga do CHAME, Adriana dos Prazeres, a lei ataca diretamente cinco tipos violências praticada no âmbito familiar. “A violência física é sem dúvida a mais divulgada, mas a mais perigosa e mais comum é a violência psicológica por ser velada. Acontece muito no ambiente familiar, mas as pessoas não se atentam para isso”, ressaltou.

Junto com a violência psicológica tem a violência moral, praticada principalmente por xingamentos, o que reduz a autoestima da mulher. Existe ainda a violência sexual e a patrimonial, que afeta objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos da mulher.

“O objetivo dessa panfletagem é levar mais informação à população, tanto para os homens, quanto para as mulheres, crianças e adolescentes. Nem sempre a mulher tem consciência que sofre a violência. Muitas das vezes essas atitudes violentas são percebidas por um familiar ou amigo. Por isso é importante divulgar a lei, pois quem presenciar a violência automaticamente orientará a vítima a buscar ajuda”, justificou.

Um dos diferenciais da Lei Maria da Penha é que outras pessoas podem denunciar casos de violência que tenham conhecimento, independente da vítima querer ou não. Quando mais pessoas empoderadas sobre a lei, maior a probabilidade de prevenção e punição dos agressores e a libertação da mulher.

A meta é erradicar esse comportamento agressor, que muitas vezes leva ao feminicídio, tendo como consequência a desestruturação familiar, principalmente dos filhos quando são menores incapazes. “Temos que alertar a população que existem políticas públicas como o CHAME, que dá todo o apoio para essa mulher sair dessa violência”, lembrou a psicóloga.

O CHAME utiliza várias ferramentas para levar informações sobre a Lei Maria da Penha. Um desses instrumentos são as palestras ministradas em vários segmentos sociais como escola, feiras, igreja, lojas, principalmente naquelas em que o grande número de profissionais é do sexo masculino.

“As palestras são ministradas por uma equipe multidisciplinar. Quem tiver interesse pode procurar o centro e pedir a palestra. A ideia é informar e orientar as mulheres para que identifiquem a violência, saibam se conhecer melhor e tenha relações afetivas mais saudáveis”,

MARILENA FREITAS

SupCom ALE-RR

PODER LEGISLATIVO – TV Assembleia promove seminário sobre os desafios da Comunicação Pública

A programação celebra o terceiro aniversário da emissora e é aberta para servidores, jornalistas, estudantes e a comunidade

 

Foto: SupCom ALE-RR

Para celebrar o terceiro aniversário da TV Assembleia, canal 57.3, a emissora promove um seminário nesta segunda-feira (6), que contará com a palestra “O Legislativo e os desafios da Comunicação Pública” ministrada pela Marília Rocha, jornalista e diretora de Comunicação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O evento será realizado a partir das 14h no plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas.

Os debates serão mediados pelo presidente da Associação Brasileira de Rádios e Televisões (Astral), Wanderley Oliveira, um dos incentivadores para a instalação da TV Assembleia no Estado. “Foi com muita satisfação que aceitei o convite para participar desse grande evento que engrandece e fortalece cada vez mais a rede legislativa de emissoras de televisão e rádios brasileiras, além de promover ganhos incomparáveis para população de Roraima”, observou Wanderley.

A TV Assembleia foi no ar pela primeira vez no dia 7 de agosto de 2015, com tecnologia digital e a missão de levar a informação sobre o Poder Legislativo para a população roraimense, que pode acompanhar em tempo real as sessões plenárias, audiências públicas e a programação jornalística, sendo um canal aberto e gratuito.

“Três anos no ar parece pouco, mas a TV mostra grandes avanços, possui uma equipe completa e já nasceu digital, com qualidade de imagem e som. Temos um sinal que alcança as pessoas da capital e do interior. Uma oportunidade para o cidadão acompanhar, sem sair de casa, as ações do Poder Legislativo”, explica a coordenadora da TV Assembleia, Sônia Lúcia Nunes.

O coral do Projeto Abrindo Caminhos abrirá a programação, com participação de 160 crianças. Atualmente, o programa da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima oferta diversas atividades como esportivas, danças e informática para 2.100 alunos, com idade entre 5 a 17 anos.

No encontro será exibido um documentário sobre a história da TV Assembleia, no qual os expectadores terão a oportunidade de conhecer a trajetória da emissora, a rotina da produção da informação e as experiências mais marcantes dos jornalistas.

A programação é aberta para os servidores, jornalistas, estudantes e a comunidade, com direito a certificação, carga horária de duas horas. Para obter o certificado, os interessados devem preencher um formulário no dia do evento.

 

Confira a programação:

  • Apresentação do coral do projeto Abrindo Caminhos
  • Exibição do documentário alusivo aos três anos da Tv Assembleia
  • Palestra “O Legislativo e os desafios da Comunicação Pública” com Marília Rocha, jornalista e diretora de Comunicação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte
  • Coffe Break

VANESSA BRITO

SupCom ALE-RR

ABRINDO CAMINHOS – Alunas conquistam medalhas em competição de ginástica na capital

Atletas de Boa Vista e Alto alegre participaram do Torneio Promessas da Ginástica de Roraima 2018

Foto: Lucas Almeida/SupCom

Mais uma vez o Programa Abrindo Caminhos teve destaque em competições esportivas e dessa vez, duas atletas saíram medalhistas no Torneio Promessas da Ginástica de Roraima 2018, promovido pela Federação Roraimense de Ginástica. O evento contou com dez representantes da modalidade de ginástica rítmica de Boa Vista e Alto Alegre.

Durante todo o sábado (4), 200 meninas de nove escolas de ginástica do Estado, mostraram o seu talento na quadra situada no bairro Santa Tereza.

Fazendo parte do programa há seis meses, a atleta Karynny Martins, de 11 anos, ficou em segundo lugar na categoria infantil. A garota explica que já estava se preparando para competir há um mês. “Eu gosto do que faço durante as aulas, estar aqui e conseguir uma medalha na minha categoria é uma realização”.

Ansiosa com a primeira vez da filha Karynny, a dona de casa Tânia Marques, estava na torcida junto com as outras mães. “Sempre acompanho minha filha nas aulas e a ajudo na preparação. Meu sentimento é de gratidão pelo que o programa têm proporcionado não só a ela, mas para todas as meninas que fazem parte do Abrindo Caminhos”, ressaltou.

Direto do núcleo da Assembleia Legislativa de Alto Alegre, Rosilene da Silva Silva, de 12 anos, conquistou a terceira posição, na categoria infantil. Quem também veio do município para a capital, foi Letícia de Oliveira, de 9 anos, que destaca o apoio da família para continuar no esporte. “Essa já é a segunda vez que participo de um campeonato. Conto sempre com o apoio dos meus familiares e tenho me dedicado bastante a cada aula”.

Conforme a professora de ginástica, Iraima Carvalho, eventos como esses são a oportunidade que as alunas possuem de adquirir novas experiências para próximas competições. “Hoje elas estão participando de uma competição que requer além do nível base e envolve outras técnicas importantes para elas alcancem bons resultados”, contou.

As atletas de 4 a 15 anos, foram divididas em cinco categorias: Fraldinha, Mirim, Pré-Infantil, Infantil e Juvenil. Para a coordenadora do evento, Caroline Maduro, o torneio foi a oportunidade que as atletas tiveram para novas experiências fora das academias. “São meninas que estão iniciando no esporte agora, por isso, a necessidade de dar essa chance para que elas mostrem o que estão aprendendo durante as aulas”, conclui.

JÉSSICA SAMPAIO

SupCom ALE-RR